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19 de março de 2009



A metáfora da Borboleta e a Psicopedagogia.

"Lembro-me de uma manhã em que eu havia descoberto um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para sair. Esperei bastante tempo, mas estava demorando muito, e eu estava com pressa. Irritado, curvei-me e comecei a esquentar o casulo com meu hálito. Eu o esquentava e o milagre começou a acontecer diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural. O invólucro se abriu, a borboleta saiu se arrastando e nunca hei de esquecer o horror que senti então: suas asas ainda não estavam abertas e com todo o seu corpinho que tremia, ela se esforçava para desdobrá-las. Curvado por cima dela, eu a ajudava com o calor do meu hálito. Em vão. Era necessário um acidente natural e o desenrolar das asas devia ser feito lentamente ao sol - agora era tarde demais. Meu sopro obrigara a borboleta a se mostrar toda amarrotada, antes do tempo. Ela se agitou desesperada, alguns segundos depois morreu na palma da minha mão. Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na consciência. Pois, hoje entendo bem isso, é um pecado mortal forçar as leis da natureza. Temos que não nos apressar, não ficar impacientes, seguir com confiança o ritmo do Eterno."

Para Refletir


Esta pequena história nos faz pensar num dos aspectos do trabalho do psicopedagógico, ou seja, sobre o respeito ao aluno e às necessidades de aprendizagem de cada criança. A lagarta passa por um longo processo de transformação para virar borboleta e poder voar. A lagarta se alimenta muito para crescer. Este "alimenta-se para crescer" do ponto de vista da psicopedagogia são as experiências que a criança vai adquirindo em contato com as pessoas, os objetos e o mundo em geral. Há que se selecionar os "alimentos estímulos" mais apropriados para este crescimento. Depois, ao formar o casulo, a lagarta entra em repouso. Este tempo é necessário para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que o sujeito as possa tomar como suas, fazendo e refazendo, como se construísse o seu casulo. Mas, há o tempo de sair do casulo e poder voar. Tempo de mostrar, de expressar, de comunicar. As formas de mostrar o que se sabe são variadas, às vezes são desenhos, ou são novas brincadeiras, ou, até novas perguntas. Só que cada lagarta tem seu tempo de casulo e seu tempo de ser borboleta. Não há como forçar e nem como acelerar os tempos, sem o risco de perdermos o vôo da borboleta! Precisamos aprender a observar nossos alunos, e acima de tudo respeitar o tempo de aprender de cada um.

18 de março de 2009



O Pedagogo em busca de uma Identidade Profissional

Já desenvolvi trabalhos sobre esta temática em
algumas cidades que temos núcleos da FACE –
Faculdade de Ciências Educacionais.





Percebe-se que a busca por uma identidade profissional, tem despertado vários pedagogos, no sentido de buscar um caráter cientifico e acima de tudo singular para a sua formação. Ser pedagogo é assumir um compromisso de ser cientista da educação, de entender e refletir constantemente com outras áreas do conhecimento sobre a necessidade de um olhar especifico sobre o ato de aprender. Aprendizagem é um processo e ocorre de diversas formas, e cabe ao pedagogo tomar conhecimento de forma cientista de como este processo ocorre, além de ter outras habilidades e competências profissionais. O mundo contemporâneo tem exigido um profissional capaz de atuar em diferentes áreas, e nesta perspectiva foram criadas e desenvolvidas diversas especializações na área educacional. Por exemplo:




  • Psicopedagogia Clinica


  • Psicopedagogia Institucional


  • Pedagogia Hospitalar


  • Pedagogia Ambiental


  • Pedagogia Empresarial


  • Neuropisicopedagogia


  • Orientação Educacional


  • Supervisão Educacional


  • Administração e Gestão da Educação


  • Coordenação Pedagógica


  • Consultoria Educacional


Existem oportunidades em escolas públicas e particulares, da educação infantil ao ensino superior para atuação pedagógica, porém existem alguns detalhes importantes para qualquer profissional.



1. Gostar do que faz;
2. Atualização constante. Estude, leia, Mova-se;
3. Faça a diferença;
4. Enfrentar desafios profissionais;
5. Cada um constrói o seu salário;

17 de março de 2009

UMA QUESTÃO DE ATITUDE

Prepare sua arma
Pode mirar,
Se mirar para mim,
Mire ...mas erre...
Na vida precisamos perder o medo dos riscos
De esta na mira, na frente, no caminho
Os riscos, são fatos que estão acontecendo o tempo todo
E Sempre estamos na mira de alguém
Sabe-se lá de quem
Os riscos são balas, raios, flechas, armadilhas, chuvas e tempestades
Os riscos, só não sofre que não sai na rua, que não fica no sol
Que esconde-se, de si mesmo e dos outros
De si mesmo, dos olhares, das palavras e das pedradas
Lagarta no casulo, que borboleta nunca vai ser
Réptil que não troca de pele,
Passageiro que não viaja
Defunto que rejeita o estado de óbito
Adulto que teima em ser criança
Amante que finge que não ama, mas ama e sofre
Advogados de causas já perdidas
Pessoas que tem medo de riscos ...
Quem não enfrenta os obstáculos
Quem prende-se a um emaranhado de preconceitos e incertezas
Quem não se assume ou assume o que lhe esta proposto
A vida passará, em um só risco

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