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6 de março de 2013

História, Geografia e Ciências estão fora do currículo do ensino fundamental

Os alunos dos três primeiros anos das escolas de ensino integral do ensino fundamental da rede pública do Estado de São Paulo não terão mais aulas de História, Geografia e Ciências. A nova diretriz da Secretaria Estadual de Educação é válida para as 297 unidades que migraram para o ensino integral.

Desta forma, mesmo ficando 8 horas por dia na escola, os alunos não terão aulas de ciências físicas e biológicas, história e geografia. Por outro lado, terão 15 aulas de língua portuguesa por semana no 1º e 2º anos, o que equivale a 60% da carga horária semanal. O restante será ocupado por matemática, com 6 aulas, 25% da carga horária semanal, e educação física e arte, com 4 aulas. No 3º ano, a carga horária de matemática sobe para 40% e a de língua portuguesa cai para 35%.

A Secretaria Estadual de Educação defende que o objetivo da reformulação é tornar o currículo escolar “mais atraente”. De acordo com a pasta, o processo que culminou na reformulação começou em 2011 e teve a colaboração de dirigentes e supervisores.

Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp, criticou as mudanças na grade de disciplinas. “Tem de haver um fortalecimento em português e matemática, mas não retirar totalmente outras disciplinas. As crianças precisam ter acesso ao conhecimento geral, senão a escola fica só para habilitar”, disse. “Até questões de higiene vêm com essas disciplinas”, completou Noronha.

A consultora em educação Ilona Becskehazy também não concordou com as mudanças. “Não faz sentido. A tendência mundial tem sido trazer a reflexão científica para o 1º ano”, disse.
Com informações do jornal O Estado de S.Paulo. 



Fonte: http://revistaforum.com.br/spressosp/2013/02/governo-estadual-altera-curriculo-do-ensino-fundamental/?fb_action_ids=519224788130324&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map={%22519224788130324%22%3A342064659235463}&action_type_map={%22519224788130324%22%3A%22og.likes%22}&action_ref_map

2 de março de 2013

O FACEBOOK E A ESCOLA: Cutir e cometar



O FACEBOOK é um site, que foi criado em 2004, que recebe também o nome de Rede Social, que interliga milhoões de pessoas. Uma ótima Rede Social, que se alimenta com tudo que postamos. O que posto no FACE, termina virando informações comerciais para as empresas.O FACE sabe muito mais de mim mesmo do que eu.

Como a escola esta lidando e pode lidar com o FACEBOOK?  Será que estamos preparados para lidar com tanta interatividade? Temos condições de lidar com a virtualidade de forma saudável? Estamos criando uma nova forma de relacionamento e amizade. Não lidamos com as pessoas, seus defeitos, falhas, emoções e sentimentos. Lidamos com representações sociais superficiais das fantasias destas pessoas, que postam suas fotos, seus comentários, sua vida, de forma distante, neutra e individual. Lidamos com as representações de indivíduos que em muitos casos, não conhecemos profundamente, intimamente, e verdadeiramente. Porém eles estão ali, no nosso mundo virtual, fazendo parte da nossa rede de contatos. Lidamos com várias representações sociais  simultaneamente, chegando ao ponto de  reproduzirmos comentários.Eu sou o que posto, curto, comento e compartilho.Quem eu sou? Um produto na mídia virtual, vivendo a cibercultura.


É fácil tirar fotos sorridentes, é fácil mostrar uma vida de festas, como se a vida fosse só de baladas.É fácil compartilhar mensagens engessadas, feitas para "todo mundo", e até simbolizar os sorrisos com kkk, quando um suposto amigo publica uma foto de uma pessoa nagra ou branca, de uma pessoa gorda, de um índio, de um europeu, de um homem, de uma mulher, de um uma pessoa como outra qualquer, que deve ter postado sua foto compartilhando sua vida e que, de repende,  virá motivo de descriminação. No que você está pensando? Sua foto pode esta por ai, 234 curtiram isso.362 comentaram e 1.349 compartilharam.Sendo motivo de "kkk" de muitas pessoas.


Tudo nesta mundo virtual deve ser postado, é preciso fotografar, publicar e esperar: curtir e comentar. Será que não estamos precisando de diálogos. De uma coisa estou plenamente certo. A forma de relacionamento mudou, os diálogos agora são virtuais, interativos e neutros. Dividimos nossas emoções e aventuras pelas redes virtuais.As vezes também usamos está mesma rede social como lixeira das nossas mazelas e desilusões. Postamos os nossos sofrimentos para que os outros possam curtir e comentar. E existem pessoas digitam "kkk" para o sofrimento humano. O que isso quer dizer? Estamos em um novo momento de se relacionar, fazer amigos e conviver socialmente. Temos um grupo de nativos digitais, que já estão nascendo em uma sociedade completamente digital, virtual e interativa. Como lidar com isso, sem perdermos a essência da solidariedade, companheirismo, amizade e fraternidade.


Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade diz a declaração Universal dos Direitos Humanos.


Neste mundo interativo, assassinamos, descriminamos, rotulamos e marginalizamos os nossos semelhantes. Semelhantes para aqueles que se acham semelhantes, pois tem pessoas que se acham diferentes, bem diferentes dos outros, os verdadeiros terroristas do mundo virtual.Publicam conteúdos que ferem a dignidade da pessoa humana. Que para muitos torna-se uma diversão comentar, curtir e compartilhar a segregação. Estas coisas são normais neste mundo interativo, e que às vezes é longe da minha, da sua e da nossa realidade. O que estou curtindo? Devo compartilhar isso? Qual a importância do meu comentário nesta postagem?



É fácil utilizar as redes sócias para camuflar a solidão, para mascarar uma vida sem objetivos e metas, para torna-se popular e politicamente “amigo” de todos. O difícil é encarar a realidade da vida, construir e manter relacionamentos saudáveis de amizade e companheirismo com as pessoas. Difícil é encarar o outro e expressa-se, pois fica muito fácil, digitar algumas palavras e de longe chamar um ou outro de amigo. 

Tem pessoas que estudam na mesma escola, comenta e curte tudo que os colegas publicam e nos corredores do colégio, ninguém se fala. Será que este é o novo padrão de amizade que esta se consolidando? Preciso então aprender a lidar com isso, porém não poderei aprender a lidar a  descriminação, nem com as representações doentias de algumas pessoas que continuamente atuam como terroristas, assassinos e monstros, promovendo a descriminação e o bullyng.

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