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30 de abril de 2011

INDAGAÇÕES SOBRE CURRÍCULO

INDAGAÇÕES SOBRE CURRÍCULO
Material muito bom  para quem trabalha com formação de professores, em coordenação pedagógica e como coordenadores das Secretarias de Educação. 
Ressalte-se que o referido documento foi elaborado na perspectiva de ampliar o debate sobre concepções curriculares para a educação básica. Assim, mais do que sua elaboração e distribuição se espera a realização de discussões compartilhadas com os sistemas de ensino, a reflexão e questionamentos sobre a concepção de currículo e seus desdobramentos no interior de cada escola.

Dessa forma, o MEC espera deflagrar, em âmbito nacional, um processo de debate, nas escolas e nos sistemas de ensino, sobre a concepção de currículo, seu processo de elaboração e seus desdobramentos. Vale destacar que o referido documento tem como objetivos:

• Propor a reflexão curricular por meio do estudo e debate de eixos organizadores que o constituem;
• Subsidiar os estudos sobre concepção curricular com a finalidade de que professores, gestores e demais profissionais da área educacional ampliem seus conhecimentos e a compreensão sobre a concepção de currículo que ora o Ministério coloca em debate;

• Subsidiar a análise e a elaboração das propostas curriculares dos sistemas de ensino e dos projetos pedagógicos das unidades escolares;

• Fortalecer na escola a constituição de espaços e ambientes educativos que possibilitem a aprendizagem, reafirmando a escola como espaço do conhecimento, do convívio e da sensibilidade, condições imprescindíveis para a constituição da cidadania;

• Subsidiar a reflexão sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos.

Fonte: Site do Ministário da Educação

Parâmetros Curriculares Nacionais do 6º ao 9º anos para download

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Parâmetros Curriculares Nacionais do 1º ao 5º anos para download

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Este materiais todos os educadores devem ter. Baixe os arquivos e deixe em seu computador.



Fonte: Site do Ministério da Educação

Educação: Ambiental, do Campo, de Jovens e Adultos e Étnico-Racial

No site do Ministério da Educação, encontramos muitos materias para leitura e formação do educador e pesquisa. Segue o link, onde você poderá fazer download dos  livros e documentos.Vale a pena conferir!!!!

  1. Coleção Educação para Todos
  2. Diversidade Étnico-Racial
  3. Educação Ambiental
  4. Educação do campo
  5. Educação Integral
  6. Educação de Jovens e Adultos

1- Coleção Educação Para Todos


volume 01: Educação de Jovens e Adultos: uma memória contemporânea
Volume 02: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03
volume 03: Construção Coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos
volume 04: Educação Popular na América Latina: diálogos e perspectivas
volume 05: Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas
volume 06: História da Educação do Negro e Outras Histórias
volume 07: Educação como Exercício de Diversidade
volume 08: Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias
volume 09: Dimensões da Inclusão no Ensino Médio: mercado de trabalho, religiosidade e educação quilombola
volume 17: Católicos Radicais no Brasil
volume 10: Olhares Feministas
volume 11: Trajetória e Políticas para o Ensino das Artes no Brasil: anais da XV CONFAEB
volume 12: Série Vias dos Saberes nº1: O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje
volume 13: Série Vias dos Saberes nº2: A Presença Indígena na Formação do Brasil
volume 14: Série Vias dos Saberes nº3: Povos Indígenas a Lei dos "Brancos": o direito à diferença
volume 15: Série Vias dos Saberes nº4: Manual de Lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem
volume 16: Juventude e Contemporaneidade
volume 17: Católicos Radicais no Brasil
volume 18: Série Avaliação nº1: Brasil Alfabetizado: caminhos da avaliação
volume 19: Série Avaliação nº2: Brasil Alfabetizado: a experiência de campo de 2004
volume 20: Série Avaliação nº3: Brasil Alfabetizado: marco referencial para avaliação cognitiva
volume 21: Série Avaliação nº4: Brasil Alfabetizado: como entrevistamos em 2006
volume 22: Série Avaliação nº5: Brasil Alfabetizado: experiências de avaliação dos parceiros
volume 23: Série Avaliação nº6: O que Fazem as Escolas que Dizem que Fazem Educação Ambiental?
volume 24: Série Avaliação nº7: Diversidade na Educação: experiências de formação continuada de professores
volume 25: Série Avaliação nº8: Diversidade na Educação: Como indicar as diferenças?
volume 26: Pensar o Ambiente: bases filosóficas para a educação ambiental
volume 27: Juventudes: outros olhares sobre a diversidade
volume 28: Educação na Diversidade: experiências e desafios na educação intercultural bilíngüe
volume 29: O Programa Diversidade na Universidade e a Construção de uma Política Educacional Anti-racista
volume 30: Acesso e Permanência da População Negra no Ensino Superior
volume 31: Escola que Protege: enfrentando a violência contra crianças e adolescentes
volume 32- Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas
volume 33: I Encontro Nacional de Alfabetização e Cultura Popular

2- Diversidade Étnico-Racial

Contribuições para Implementação da Lei 10.639/2003

Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana

Título: Diversidade na Educação Reflexões e Experiências
Autor: SEMTEC
Editora: Programa Diversidade na Universidade.
Edição:
Páginas: 100.
Resenha:
Coordenação: Marise Nogueira Ramos, Jorge Manoel Adão, Graciete Maria Nascimento BarrosÉ indubitável o fato de que nós, brasileiros, vivemos numa sociedade complexa, plural, diversa e desigual. A nossa diversidade e pluralidade, contudo, não se exibe só através das diferentes culturas contituintes da população. A nossa diversidade...

download (0.6 MB)

Título: Superando o Racismo na Escola
Autor: SECAD, Kabengele Munanga (organizador)
Editora: SECAD.
Edição: 2ª Edição Revisada.
Páginas: 204.
Resenha: A reedição de Superando o Racismo na Escola dá-se no contexto aberto pela sanção da Lei no 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileiras nos estabelecimentos de ensinos fundamental e médio, oficiais e particulares. A reflexão sobre o lugar das tradições africanas no redesenho cultural da escola brasileira incentiva professores e professoras a relacionarem-se  com o mundo de possibiliddes que a sociabilidade negra criou, para além das referências e práticas eurocêntricas, cujas reiteração e reprodução na escola brasileira ainda fazem desta mais um problema do que uma solução para os desafios de nossa sociedade.

download (6.1 MB)

Título: Quilombos - Espaço de resistência de homens e mulheres negros
Autor
: Schuma Schumaher (Coord.)
Editora: MEC/SECAD.
Edição: 1. Edição.
Páginas: 0.
Resenha: Este livro se destina especialmente aos professores e às professoras das comunidades quilombolas do Rio de Janeiro e das demais escolas do Sistema Educacional Brasileiro. Ademais, contribuirá, seguramente, para o cumprimento do que determina a legislação - “...o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertencentes à História do Brasil” (§ 1°, artigo 26 A da LDB) - e para a efetivação de dois olhares: um olhare nriquecedor das comunidades do Rio de Janeiro sobre si mesmas, da recuperação de sua história, dos seus valores, de sua resistência, e outro de todo o Brasil sobre as comunidades quilombolas.

Atenção: O arquivo em PDF tem uma tamanho de cerca de 220 MB, o que faz com que o download se torne extremamente demorado!

Título: GIBI Quilombos
Autor: SECAD
Editora: MEC/SECAD.
Edição: 1. Edição.
Páginas: 0.
Resenha: O Gibi Quilombos: Espaço de Resistência de Crianças, jovens, mulheres e homens negros, criado pela REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano - ,apresenta a história de todas as meninas(os), jovens, homens e mulheres quilombolas que, espalhados pelo país, lutam há muito tempo pela preservação de sua cultura, seus valores e principalmente, pelo direito de contar sua verdadeira história. É um convite à reflexão, aumentando ainda mais a auto-estima dos cerca de 49.722 alunos(as) quilombolas, segundo dados no INEP, matriculados em 364 escolas localizadas em áreas de remanescentes de quilombos.
Download (gibi_quilombos.pdf, 5.5 MB)

Título: Salto para o futuro
Autor: TVE
Editora: TVE.
Edição
Páginas: 0.
Resenha: Série SALTO PARA O FUTURO da TVE.

Parte 1

Título: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
Autor: MEC/SECAD
Editora: MEC/SECAD.
Edição: 1.
Páginas: 35.
Resenha: A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básico trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, a sua identidade e a direitos seus. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringem à população negra, ao contrário dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma  nação democrática.
Download (diretrizes.pdf, 200 KB)

Título: Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais
Autor: MEC / SECAD
Editora: MEC / SECAD.
Edição: 1ª edição.
Páginas: 261.
Resenha: Todo o material apresentado nessa obra busca detalhar uma política educacional que reconheça a diversidade étnico-racial, em correlação com a faixa etária e com situações específicas de cada nível de ensino, possibilitando a reelaboração das relações que se estabelecem dentro e fora do ambiente escolar. Esse exemplar é resultado de grupos de trabalhos constituídos de estudiosos das questões étnico-racial que elaboram textos para cada nível ou modalidade de ensino na perspectiva de fornecer subsídios para o tratamento da diversidade na educação de forma contextualizada.

Download.pdf    1.472 kb


3- Educação Ambiental

 
 
 
4- Educação do Campo


Caderno 2 - Sistemas de produção e processos de trabalho no campo
Caderno pedagógico educadoras e educadores
Caderno pedagógico educandas e educandos

Caderno 3 - Cidadania : organização social e políticas públicas
Caderno Pedagógico Educandas e Educandos
Caderno Pedagógico Educadoras e Educadores

Educação no Campo
Cadernos pedagógicos Escola Ativa

Educação em Direitos humanos
5° Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero
Ecoar - O Fim do Trabalho Infantil! - A Educação, a Comunicação e a Arte da Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
Gênero e Diversidade na Escola
Cartilha
Direitos Humanos
 Ética e Cidadania - Construindo Valores na Escola e na Sociedade
Fascículos
Exclusão - Inclusão

Protagonismo Juvenil

Relações Étnicas
  
5- Educação Integral


REDE DE SABERES MAIS EDUCAÇÃO - Pressupostos para Projetos Pedagógicos de Educação Integral
EDUCAÇÃO INTEGRAL - Texto Rerefência Para o Debate Nacional


6- Educação de Jovens e Adultos


A Coleção Cadernos de EJA foi elaborada para o ensino fundamental de jovens e adultos, da alfabetização até a 8ª série. Ela poderá também ser utilizada, integralmente ou em parte, em outras situações de ensino, como nas experiências de educação não formal, apesar de seu foco ser o ensino fundamental de jovens e adultos ofertado pelas escolas públicas. A coleção segue as orientações curriculares do CNE, organizando os componentes e conteúdos em torno de eixos temáticos e tem o trabalho como eixo geral integrador desses temas.


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Cadernos Trabalhando Com a Educação de Jovens e Adultos:

Cadernos de EJA - Matéria pedagógica destinada aos 1º e 2º segmentos do ensino fundamental de EJA

Caderno metodológico Capa Conteúdo

Nome do caderno
Aluno
Professor
Cultura e Trabalho
Diversidade e Trabalho
Economia Solidária e Trabalho
Emprego e Trabalho
Globalização e Trabalho
Juventude e Trabalho
Meio Ambiente e Trabalho
Mulher e Trabalho
Qualidade de vida, consumo e Trabalho
Segurança e Saúde no Trabalho
Tecnologia e Trabalho
Tempo livre e Trabalho
Trabalho no Campo

3.741 Oportunidades: Concursos Públicos.


RIO - A Transpetro lançou nesta quinta-feira um novo processo seletivo público para a admissão de 206 profissionais, sendo 136 de nível técnico e 70 de nível superior. Neste caso, as inscrições começam na segunda-feira. A empresa já está com outras duas seleções em andamento: uma para 386 suboficiais e guarnição da Marinha Mercante nos navios da sua frota e outra para 342 vagas para 2º oficial de náutica e 2º oficial de máquinas, para início imediato. 

Além das prefeituras de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, que vai preencher 521 postos em cargos de todos os níveis de escolaridade, e de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, que está abrindo 691 vagas nas áreas de educação, obras, administração e ambiental, a de Belford Roxo, também na Baixada, anunciou a realização de concursos para os cargos de agente de trânsito e guarda municipal, com 250 vagas no total. 

Confira abaixo os outros órgãos públicos e empresas que estão com processo de seleção aberto e o perfil das vagas. No total, estão sendo oferecidas 3.741 vagas, além de cadastro de reserva: 
- Aeronáutica 1- Foram abertas as inscrições para o concurso público promovido pela Aeronáutica para 124 vagas nos cursos de adaptação para médicos, dentistas e farmacêuticos (CAMAR/CADAR/CAFAR) e engenheiros (EAOEAR). O período de inscrições vai até o dia 12 de maio, nos sites do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar) e da Força Aérea Brasileira (FAB) . O valor da taxa é de R$ 120. Ao todo, são 101 vagas para profissionais da área de saúde, sendo 75 para médicos, 20 para dentistas e seis para farmacêuticos, com especialização em diversas áreas. Para os engenheiros, são 23 vagas: seis para engenharia civil, duas para engenharia eletrônica, duas para engenharia elétrica, cinco para engenharia mecânica, seis para engenharia da computação, uma para engenharia de telecomunicação e uma para engenharia cartográfica (1). A remuneração inicial oferecida é de R$ 6 mil. O concurso será composto por seis etapas; prova escrita de língua portuguesa e conhecimentos específicos, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste físico, prova oral e análise de documentos. A primeira fase está prevista para acontecer no dia 19 de junho, em 12 cidades, incluindo o Rio de Janeiro. 

- Aeronáutica 2 - A Força Aérea também lançou o edital para o exame de admissão ao Curso de Formação de Sargentos (Modalidade Especial) da Especialidade Controle de Tráfego Aéreo. São oferecidas 96 vagas e as inscrições poderão ser feitas nos sites do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar) e da Força Aérea Brasileira (FAB) até 18 de maio. A taxa de participação é de R$ 60. Podem participar do processo seletivo candidatos de ambos os sexos que possuam o ensino médio e tenham entre 18 e 24 anos de idade. Os candidatos que desejam ser Sargentos Controladores de Tráfego Aéreo devem se preparar para as diversas fases do exame, que contempla: exame de escolaridade (língua portuguesa e inglesa, física e conhecimentos de informática), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação de condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no Curso. A prova escrita acontecerá no dia 3 de julho. O candidato aprovado irá realizar Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica (Modalidade Especial) da Especialidade Controle de Tráfego Aéreo, na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá-SP. O curso tem a duração de aproximadamente um ano e abrange instruções nos Campos Geral, Militar e Técnico-Especializado. Ao concluir o curso com aproveitamento o aluno será promovido a graduação de terceiro-sargento. O salário inicial bruto é de R$ 2.993,76. 

- Marinha 1- A Marinha promove concurso para o preenchimento de 92 vagas em cargos de nível superior para o Corpo de Saúde. Os aprovados na seleção inicial passarão por cursos de formação no Rio de Janeiro. As inscrições poderão ser feitas até 16 de maio, no site da Diretoria de Ensino da Marinha , no link "Concursos Externos" ou, nos dias úteis, das 8h30m às 16h30m, nas organizações da Marinha listadas no edital. Será cobrada taxa de R$ 62. As oportunidades são para as áreas de anestesiologia, cardiologia, cirurgia cardiovascular, cirurgia geral, cirurgia plástica, clínica médica, coloproctologia, dermatologia, gastroenterologia, geriatria, ginecologia e obstetrícia, infectologia, medicina intensiva, medicina legal, neurologia, ortopedia e traumatologia e pediatria. A prova está prevista para o dia 3 de julho. 

- Marinha 2 - Foi prorrogado para até a próxima sexta-feira, 6 de maio, o prazo de inscrições do processo de seleção para o quadro complementar e para o corpo de engenheiros. O prazo estava previsto para terminar na sexta-feira, dia 29. Para o quadro complementar, são oferecidas 148 vagas em cargos de nível superior. Já para o corpo de engenheiros, são 85 vagas em diferentes especialidades. Os aprovados na seleção inicial passarão por cursos de formação no Rio de Janeiro. Durante o curso de formação no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), recebem o posto de guarda-marinha, cuja remuneração é de R$ 5.150. As inscrições podem ser feitas , via internet ou nas organizações da Marinha listadas no edital. A taxa é de R$ 62. Para o corpo de engenheiro, as provas acontecem nos dias 11 e 12 de junho, enquanto que para o quadro complementar, o exame acontece em 26 de junho. 

- Transpetro 1 - A Transpetro abriu um novo processo seletivo público para a admissão imediata de 206 profissionais, sendo 136 de nível técnico e 70 de nível superior. Os aprovados vão atuar na sede da companhia, no Rio de Janeiro, ou em terminais localizados em vários estados do país. A remuneração mínima varia de R$ 2.114,66 a R$ 2.548,17 para os cargos de nível médio e de R$ 5.620,99 a R$ 6.056,30 para os de nível superior. (Confira o edital ). As inscrições deverão ser efetuadas a partir de terça-feira, dia 3, até o dia 22 de maio, no site da Fundação Cesgranrio . O valor da taxa de participação é de R$ 36 para os cargos de nível médio e de R$ 50 para os de nível superior. As vagas de nível médio são para técnico ambiental; técnico de administração; técnico de contabilidade; técnico de enfermagem do trabalho; técnico de faixa de dutos; técnico de inspeção de equipamentos e instalações; técnico de manutenção para as áreas de automação, elétrica, instrumentação e mecânica; técnico de operação; técnico de segurança; e técnico químico. Para o nível superior, os cargos disponíveis são: administrador; analista de sistemas; contador; economista; médico do trabalho; profissional de meio ambiente; químico de petróleo; e engenheiros para as áreas de análise e projetos de investimento, automação, civil, elétrica, geotécnica, mecânica, naval, processamento, produção e segurança. 

- Transpetro 2 - A subsidiária da Petrobras abriu processo seletivo público para admissão imediata de 386 suboficiais e guarnição da Marinha Mercante nos navios da sua frota. As vagas disponíveis são para as categorias de auxiliar de saúde, eletricista, mecânico, moço de convés, moço de máquinas, cozinheiro e taifeiro. A inscrição é gratuita e termina no dia 6 de junho. O edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da companhia ou poderão ser retirados nos endereços listados no edital. A garantia de remuneração mínima varia de R$ 2.629,87 a R$ 4.688,84, dependendo da categoria. Serão cadastrados os 483 candidatos melhor classificados no concurso. Deste total, 386 terão admissão imediata. Farão parte do cadastrado de reserva 56 candidatos para mecânico, dos quais 45 para admissão imediata; 64 para eletricista, dos quais 51 para admissão imediata; 41 para auxiliar de saúde, dos quais 33 para admissão imediata; 130 para moço de convés, dos quais 104 para admissão imediata; 134 para moço de máquinas, dos quais 107 para admissão imediata; 33 cozinheiros, dos quais 26 admissões imediatas; e 25 para taifeiro, dos quais 20 para admissão imediata. O processo seletivo público será constituído de prova de títulos e comprovação de experiência profissional como embarcado, de caráter eliminatório e classificatório; as demais fases, compostas por avaliação de conhecimentos específicos e qualificação biopsicossocial, serão de caráter eliminatório. 

- Transpetro 3- Outra seleção promovida pela subsidiária da Petrobras abre 342 vagas para 2º oficial de náutica e 2º oficial de máquinas, para início imediato. Serão cadastrados, entretanto, os 394 candidatos melhor classificados. O salário é de R$ 7.620,93. Os candidatos devem ter idade mínima de 18 anos completos na data da admissão, curso de formação de aquaviários e estarem registrados como tal (de acordo com a Norma da Autoridade Marítima, da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário e do Regulamento de Segurança do Tráfego Aquaviário em Águas sob jurisdição nacional) e estar com toda a documentação atualizada. As inscrições foram prorrogadas para até quinta-feira, 5 de maio. O manual do candidato e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da empresa ou pode ser retirado durante este período em um dos endereços informados no item 4 do edital, nos estados de Rio de Janeiro, Paraíba, Ceará, Santa Catarina, Pará, Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco e Bahia. Em seguida, o candidato deverá encaminhar pelos Correios a documentação necessária, conforme as instruções do edital. 

- Prefeitura de São Gonçalo- São oferecidas 521 vagas imediatas em cargos de níveis superior, médio/médio técnico e fundamental completo, distribuídas por diversas áreas e com vencimentos de até R$ 1.500. As inscrições podem ser feitas pelo site da Fundação Ceperj ou em postos de atendimento até 18 de maio. Os interessados devem se dirigir à sede da Fundação, na Avenida Carlos Peixoto, 54, térreo, Botafogo, Zona Sul do Rio, nos dias úteis, das 10h às 16h. Em São Gonçalo, são três os endereços: Centro de Atendimento da Secretaria Municipal de Fazenda, na Rua João Almeida, 30, sala 301, Alcântara; Centro de Atendimento da Secretaria Municipal de Fazenda, no Shopping Via Lagos, na Avenida Dr. Eugênio Borges, 853, salas 316 a 319 (Pista sentido Maricá), Arsenal; e Portal 24 horas Pastor Waldemar Zarro, na Rua Coronel Moreira César, s/nº (ao lado do Colégio Nossa Senhora das Dores), Centro. O atendimento é feito nos dias úteis, das 9h às 16h30m. As taxas são de R$ 50 para cargos de nível superior, R$ 45 para nível médio e R$ 25 para os que têm nível fundamental completo. As 521 vagas oferecidas pela Prefeitura de São Gonçalo estão distribuídas por 20 cargos de nível superior, incluindo as diversas disciplinas para professor docente I; 10 cargos de níveis médio e médio técnico, como guarda municipal e técnico de apoio especializado em controle urbano; e três cargos para nível fundamental completo. O concurso constará das seguintes etapas: aplicação de provas objetivas para todos os cargos, de caráter eliminatório e classificatório; prova discursiva eliminatória e classificatória somente para o cargo de procurador; provas práticas para os cargos de professor docente II Braile, professor docente II intérprete de Libras e motorista, de caráter eliminatório e classificatório; avaliação de títulos os cargos de professor docente I, docente II Braile e intérprete de Libras, professor orientador pedagógico, professor orientador educacional e professor supervisor educacional, de caráter exclusivamente classificatório; e exame de capacidade física, de caráter eliminatório, para os cargos de guarda municipal II e técnico de apoio especializado/controle urbano. 
- Prefeitura de São João de Meriti- Foi aberto concurso para 691 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade nas áreas de educação, obras, administração e ambiental. As inscrições podem ser feitas pelo site da Fundação Trompowsky até 22 de maio, ou até 20 de maio, de segunda a sexta, das 10h às 16h, na Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, localizada na rua Paranaense, s/nº, Vilar dos Teles - São João de Meriti. A taxa varia de R$ 60 a R$ 125. O salário inicial varia de R$ 540 a R$ 1.154,77, com possibilidade de acréscimo decorrente de gratificação de produtividade fiscal no valor de até R$ 5.184,00 e possibilidade de acréscimo decorrente de gratificação de encargos especiais no valor de até R$ 5.000. Os cargos de nível fundamental são de auxiliar de serviços gerais, merendeira, ajudante de cozinha e motorista classe B. Para nível médio, há vagas para os cargos de professor II, inspetor de alunos, secretário escolar, agente administrativo, agente educativo de creche e especial, assistente administrativo, técnico em informática, intérprete de libras, entre outros. Já quem tem nível superior pode concorrer a cargos em diferentes áreas, tais como professor I (ensino religioso, artes, inglês, história, matemática e língua portuguesa), orientador educacional, orientador pedagógico, supervisor educacional, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, arquiteto, engenheiro civil, entre outros. As provas estão previstas para os dias 3 e 10 de julho. 

- Prefeitura de Belford Roxo- Estão sendo abertas 250 vagas para os cargos de agente de trânsito e de agente da guarda municipal, com salários de R$ 545. Desse total, 60 vagas são para agente de trânsito e 190 para agente da guarda municipal . As inscrições podem ser feitas até dia 20 de maio através do site do Instituto Nacional de Concurso Público . A taxa de inscrição é de R$ 55. A prova objetiva será aplicada dia 19 de junho e terá questões de língua portuguesa, legislação e conhecimentos específicos. 

- Secretaria de Saúde-DF - A secretaria abriu dois concursos para preencher 800 vagas e formação de cadastro de reserva. O primeiro edital oferece 400 vagas para médicos em diferentes especialidades, como acupuntura, alergia e imunologia, cancerologia, cardiologia, clínica médica, genética médica e homeopatia, entre outras. A remuneração para médico varia de R$ 3.949,21 a R$ 9.394,31, dependendo da especialidade, com carga horária de 20 horas semanais. No segundo edital, são oferecidas 400 vagas de enfermeiro e enfermeiro do trabalho, com remuneração de R$ 2.553,09. As inscrições seguem até segunda-feira, dia 2 de maio, no site da Fundação Universa , ou no Centro de Atendimento ao Candidato da Funiversa, localizado no SGAN 609, Módulo A, Asa Norte, Brasília (DF). A taxa é de R$ 42 para enfermeiros e de R$ 62 para médicos.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/boachance/mat/2011/04/29/onze-concursos-oferecem-3-741-vagas-924349377.asp#ixzz1L1RsmPDY
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Fonte: Jornal o Globo

29 de abril de 2011

Professor não aprende a avaliar aluno, diz especialista

Apenas 1% dos cursos de graduação para professores têm matérias específicas sobre provas e avaliações nacionais, afirma Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas.

Ela pesquisou os currículos das licenciaturas e cursos de pedagogia brasileiros por meio de dados oficiais divulgados entre 2001 e 2006. A falta de disciplinas sobre avaliação se reflete em como os docentes avaliam seus alunos. Dentre exames feitos por professores e analisados por Bernardete, a pesquisadora afirma ter encontrado "provas incoerentes, feitas 'no joelho', que não foram pensadas com nenhum referencial didático contemporâneo". Essa falta de formação é problemática, pois os docentes "saem sem formação mínima para entender as avaliações e fazer críticas fundadas", aponta. A pesquisadora aponta a reformulação do currículo dado nas licenciaturas como solução desse problema.


Fonte: UOL


Vamos fazer algumas reflexões:
  1. Se professor não sabe avaliar o aluno, quem é o prejudicado nesta história toda?
  2. Se o professor não sabe avaliar, porque avalia?
  3. Se as faculdades não ensinam os professores a avaliarem seus alunos, a onde eles aprenderão a avaliar?
  4. Como avaliar corretamente a aprendizagem?
  5. O que é “saber avaliar” bem?
  6. Qual a importância do professor saber avaliar corretamente os alunos?





Diante destas reflexões, deixo o texto de Cipriano Carlos Luckesi.

1. Hoje, as provas tradicionais perderam espaço para novas formas de avaliação. Isso significa que elas devem deixar de existir ou devem dividir espaço com as novas atividades?

A questão básica é distinguir o que significam as provas e o que significa avaliação. As provas são recursos técnicos vinculados aos exames e não à avaliação. Importa ter-se claro que os exames são pontuais, classificatórios, seletivos, anti-democráticos e autoritários;  a avaliação, por outro lado, é não pontual, diagnóstica, inclusiva, democrática e dialógica. Como você pode ver, examinar e avaliar são práticas completamente diferentes. As provas (não confundir prova com questionário, contendo perguntas abertas e/ou fechadas; este é um instrumento; provas são para provar, ou seja, classificar e selecionar) traduzem a idéia de exame e não de avaliação. Avaliar significa subsidiar a construção do melhor resultado possível e não pura e simplesmente aprovar ou reprovar alguma coisa. Os exames, através das provas, engessam a aprendizagem; a avaliação a constrói fluidamente. 

2. Li algumas reportagens que defendem que o estudante deve ser avaliado durante todo o processo de ensino-aprendizagem. Mas como é esse trabalho?

O ato de avaliar a aprendizagem implica em acompanhamento e reorientação permanente da aprendizagem. Ela se realiza através de um ato rigoroso e diagnóstico e reorientação da aprendizagem tendo em vista a obtenção dos melhores resultados possíveis, frente aos objetivos que se tenha à frente. E, assim sendo, a avaliação exige um ritual de procedimentos, que inclui desde o estabelecimento de momentos no tempo, construção, aplicação e contestação dos resultados expressos nos instrumentos; devolução e reorientação das aprendizagens ainda não efetuadas. Para tanto, podemos nos servir de todos os instrumentos técnicos hoje disponíveis, contanto que a leitura e interpretação dos dados seja feita sob a ótica da avaliação, que é de diagnóstico e não de classificação. O que, de fato, distingue o ato de examinar e o ato de avaliar não são os instrumentos utilizados para a coleta de dados, mas sim o olhar que se tenha sobre os dados obtidos: o exame classifica e seleciona, a avaliação diagnostica e inclui.

3. Como efetivar um acompanhamento individualizado dos alunos diante das condições atuais do ensino?

Para um acompanhamento individualizado dos estudantes, teríamos que ter outras condições materiais de ensino no Brasil. Todavia, importa ter claro que a prática da avaliação funciona tanto com o ensino individualizado como com o ensino coletivo. Avaliação não é sinônimo de ensino individualizado, mas sim de um rigoroso acompanhamento e reorientação das atividades tendo em vista resultados bem-sucedidos. Em minhas conferências, educadores e educadoras sempre levantam essa questão. Todavia é um equívoco pensar que avaliação e individualização do ensino, obrigatoriamente, tem que andar juntas.

4. Muitos professores ainda utilizam a avaliação como uma espécie de "ameaça" aos estudantes, dizendo "isso vale nota, portanto prestem atenção". Quais os prejuízos dessas atitudes tanto para alunos quanto para os próprios professores?

O uso de “ameaças” nas práticas chamadas de avaliação, não tem nada a ver com avaliação, mas sim com exames. Através dos exames, podemos ameaçar “aprovar ou reprovar” alguém; na prática da avaliação, só existe um caminho; diagnosticar e reorientar sempre. A avaliação não é um instrumento de disciplinamento do educando, mas sim um recurso de construção dos melhores resultados possíveis para todos. A avaliação exige aliança entre educador e educandos; os exames conduzem ao antagonismo entre esses sujeitos, daí a possíbilidade da ameaça. 

5. Por que alguns educadores são tão resistentes às mudanças?

São três a principais razões. A razão psicológica (biográfica, pessoal) tem a ver com o fato de que os educadores e as educadoras foram educados assim. Repetem automaticamente, em sua prática educativa, o que aconteceu com eles. Em segundo lugar, existe a razão histórica, decorrente da própria história da educação. Os exames escolares que praticamos hoje foram sistematizados no século XVI pelas pedagogias jesuítica e comeniana. Somos herdeiros desses modelos pedagógicos, quase que de forma linear. E, por último, vivemos num modelo de sociedade excludente e os exames expressam e reproduzem esse modelo de sociedade. Trabalhar com avaliação implica em ter um olhar includente, mas a sociedade é excludente. Daí uma das razões das dificuldades em mudar.

6. O que o professor precisa mudar na sua concepção de avaliação para desenvolver uma prática avaliativa mediadora?

Necessita de compreender o que é avaliar e, ao mesmo tempo, praticar essa compreensão no cotidiano escolar. Repetir conceitos de avaliação é uma atitude simples e banal; o difícil é praticar a avaliação. Isso exige mudanças internas do educador e do sistema de ensino.

7. Muito se fala sobre o futuro da avaliação, mas muitos educadores ainda não mudaram a maneira de encarar o ensino e a aprendizagem. Mudar apenas a avaliação não seria uma forma de mascarar o problema?

Se um educador se propuser a modificar seu modo de avaliar, obrigatoriamente terá que modificar o seu modo de compreender a ação pedagógica. A avaliação não existe em si e por si; ela subsidia decisões dentro de um determinado contexto. No nosso caso, o contexto pedagógico. Os exames são recursos adequados ao projeto pedagógico tradicional; para trabalhar com avaliação necessitamos de estar vinculados a um projeto pedagógico construtivo (o que não quer dizer construtivista ou piagetiano; segundo esse meu modo de ver, nesse caso, a pedagogia do Prof. Paulo Freire é construtiva, trabalha com o ser humano inacabado, em processo).

8. Qual o verdadeiro objetivo de uma avaliação?

Subsidiar a construção dos melhores resultados possíveis dentro de uma determinada situação. O ato de avaliar está a serviço dessa busca.

9. Muito se fala da avaliação e de como o professor deve lidar com ela, mas muitas vezes se esquece do aluno. Qual o verdadeiro valor da avaliação para o estudante?

A questão volta novamente ao mesmo lugar. Sua pergunta tem a ver com o conceito de examinar. O ato de avaliar sempre inclui o estudante, pois que ele é o agente de sua formação; só ele se forma. O papel do educador é acolher o educando, subsidiá-lo em seus estudos e aprendizagens, confrontá-lo reorientando-o em suas buscas.

10. A sociedade ainda é muito "apegada" a notas, reprovação, escola fraca ou forte. Como fica a relação com os pais acostumados com essas palavras quando a escola utiliza outras formas de avaliação?

Assim como os educadores, os pais foram educados em outras épocas e sob a égide dos exames. Para que possam olhar para a educação de seus filhos com um outro olhar necessitam de ser reeducados continuamente. Para isso, devem servir as reuniões de pais e mestres, que usualmente tem servido quase que exclusivamente para comentar como as crianças e adolescentes estão se desempenhando em seus estudos. Por outro lado, o sistema de avaliação a ser apresentado para os pais deve ser consistente. Por vezes, pode parecer que “avaliar” significa “qualquer coisa”. Não é e não pode ser isso. Avaliar é um rigoroso processo de subsidiar o crescimento dos educandos. 

11. Em muitas escolas, por mais que se tenha uma concepção de educação e de avaliação mais "avançada", elas acabam sendo obrigadas a transformar todos esses conceitos em nota. Como é que o professor pode medir o desempenho de seus alunos se, em nenhum momento, deve ser feita essa medição de um somatório?

Um processo verdadeiramente avaliativo é construtivo. Ao final de um período de acompanhamento e reorientação da aprendizagem, o educador poder testemunhar a qualidade do desenvolvimento de seu educando, registrando esse testemunho. A nota serve somente como forma de registro e um registro é necessário devido nossa memória viva ser muito frágil para guardar tantos dados, relativos a cada um dos estudantes. Não podemos nem devemos confundir registro com processo avaliativo; uma coisa é acompanhar e reorientar a aprendizagem dos educandos outra coisa é registrar o nosso testemunho desse desempenho.

12. O que uma escola precisa desenvolver para construir uma cultura avaliativa mediadora?

Para desenvolver uma cultura da avaliação os educadores e a escola necessitam de praticar a avaliação e essa prática realimentará novos estudos e aprofundamentos de tal modo que um novo entendimento e um novo modo de ser vai emergindo dentro de um espaço escolar. O que vai dar suporte à mudança é a prática refletida, investigada.

13. Na sua opinião, qual será o futuro da avaliação no país? O que seria ideal?

O futuro da prática da avaliação da aprendizagem no país é aprendermos a praticá-la tanto do ponto de vista individual de nós educadores, assim como do ponto de vista do sistema e dos sistemas de ensino. Avaliação não virá por decreto, como tudo o mais na vida. A avaliação emergirá solidamente da prática refletida diuturna dos educadores. Uma última coisa que gostaria de dizer aos educadores: vamos substituir o nome “aluno” por estudante ou educando. O termo aluno, segundo os filólogos, vem do verbo alere, do latim, que significa alimentar; porém, existe uma forma de leitura desse termo mais popular e semântica do que filológica que diz que “aluno” significa “aquele que não tem luz” e que teria sua origem também no latim, da seguinte forma: prefixo “a” (=negação) e “lummen” (=luz).  Gosto dessa segunda versão, certamente, não correta do ponto de vista filológico, mas verdadeira do ponto de vista da prática cotidiana de ensinar. Nesse contexto de entendimento, agindo com nossos educandos como seres “sem luz”, só poderemos praticar uma pedagogia depositária, bancária..., como sinalizou o prof. Paulo Freire. Nunca uma pedagogia construtiva. Dai também, dificilmente, conseguiremos praticar avaliação, pois que esta está voltada para o futuro, para a construção permanente daquilo que é inacabado.

Fonte: Site de do professor Cipriano Carlos Luckesi. http://www.luckesi.com.br/artigos.htm.

 

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