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Fomos um dia o que alguma educação nos
fez. E estaremos sendo, a cada momento de nossas vidas, o que fazemos com a
educação que praticamos e o que os círculos de buscadores de saber com os quais
nos envolvemos estão constantemente criando em nós e fazendo conosco. (BRANDÃO,
2000, p. 451)
O reconhecimento da significação social e
política da intervenção educativa se
transforma por vezes em práticas de oposição e em ações estratégicas que
ampliam o significado da prática profissional do ensino. Já não estamos falando do professor ou da
professora, isolados em sua sala de aula, como forma de definir o lugar de sua
competência profissional, mas da ação
coletiva e organizada e da intervenção naqueles lugares que restringem o
reconhecimento das conseqüências sociais e políticas do exercício profissional
do ensino. (CONTRERAS, 2002, p. 82)
O exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de que se trata de aprender a fazer ‘algo’ ou ‘ação’. A profissão de professor também é prática. E o modo de aprender a profissão, conforme a perspectiva da imitação, será a partir da observação, imitação, reprodução e, às vezes, da re-elaboração dos modelos existentes na prática, consagrados como bons. Muitas vezes nossos alunos aprendem conosco, observando-nos, imitando, mas também elaborando seu próprio modo de ser a partir da análise crítica do nosso modo de ser. Nesse processo escolhem, separam aquilo que consideram adequado, acrescentam novos modos, adaptando-se aos contextos nos quais se encontram. Para isso, lançam mão de suas experiências e dos saberes que adquiriram. (PIMENTA, LIMA, 2004, p 85)
BANDÃO, Carlos R. Ousar utopias: da educação cidadã à educação que a pessoa cidadã cria. In: AZEVEDO, José Clóvis de, GENTILLI, Pablo, KRUG, Andréa e SIMON, Kátia (orgs). Utopia e democracia na educação cidadã. Porto Alegre: UFRGS/SME, 2000, p. 449-462.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. Trad. Sandra Trabucco Valenzuela; rev. Técnica, apresentação e notas à edição
brasileira Selma Garrido Pimenta. São Paulo: Cortez, 2002.
PIMENTA, Selma G. & LIMA, Maria Socorro L.
Estágio e Docência. São Paulo. Cortez
Editora. 2004.
Editora. 2004.
Estou escrevendo um texto e gostaria de contar com a sua contribuição.
Entrevista
Não precisa colocar nomes.
Idade:
Tempo de docência:
Formação:
Por que escolheu ser professor, e o que é ser professor?
Como se sente hoje com esta escolha?
O que espera do futuro em relação a sua atuação como docente?
Existe algum momento especifico em sua trajetória profissional que você tem orgulho?
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