7 de novembro de 2012
29 de outubro de 2012
SEP-FAMAM - Seminário Estadantil de Pesquisa e Extensão
Seminário de Pesquisa Estudantil
A FAMAM - Faculdade Maria Milza conduz uma proposta acadêmica oferecendo
ensino superior com excelência e qualidade, articulando os princípios
do conhecimento científico às necessidades culturais, por intermédio de
uma busca constante da interação entre o ensino, a pesquisa e a
extensão. Deste modo, promoverá a nona edição do Seminário Estudantil de
Pesquisa e Extensão no período de 08 a 10 de novembro de 2012, com o
tema Central: "Inovações e Mudanças Globais" atraindo a comunidade local
e circunvizinha, estudantes de graduação, de pós-graduação e
profissionais de diversos campos do saber, almejando; contribuir para a
formação de pesquisadores e extencionistas, divulgar a produção
acadêmica e incentivar o intercambio entre estes, através de palestra,
minicursos e apresentação de trabalhos científicos.
Nesse contexto e da necessidade de investir e estimular a abertura de
novos horizontes para o desenvolvimento de formação de opinião e de
pesquisas inovadoras nas diversas áreas, surge o Seminário Estudantil de
Pesquisa e Extensão – SEP FAMAM. Esse evento tem proporcionado à FAMAM,
a cada ano, uma resposta significativa da comunidade acadêmica, bem
como, do público em geral, com resultados importantes para o
desenvolvimento científico e social no âmbito local e regional, uma vez
que contribui para uma verdadeira integração técnica, científica e
cultural.
Data: 08, 09 e 10 de Novembro
Inscrições pelo site: http://www.famam.com.br
Valor: R$ 60,00
OBJETIVO GERAL
Promover um espaço de discussão e socialização do saber, nos aspectos
científicos, culturais e éticos, frente às transformações e demandas da
contemporaneidade, com enfoque nas inovações e mudanças globais. Para esse fim,
reunir-se-á pesquisadores (as), educadores (as) e graduandos (as), das diversas
áreas do conhecimento; bem como, profissionais da rede pública e privada de
ensino da região e comunidade local e circunvizinha.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Oferecer oportunidade para que graduandos possam apresentar, debater, avaliar, enriquecer e divulgar as pesquisas realizadas;
Favorecer a possibilidade de uma análise fundamentada, crítica e rigorosa de modo a consolidar as pesquisas;
Fomentar novas interações ampliando as possibilidades metodológicas e científicas;
Fomentar novas interações comunidade civil e acadêmica;
Promover um espaço de divulgação e socialização de conhecimentos;
Promover o intercâmbio científico-cultural entre estudantes, professores, pesquisadores e comunidade;
Proporcionar o aprendizado em temas atuais e específicos, que não são abordados em salas de aulas.
PROGRAMAÇÃO
08/11/2012
LOCAL: Campus da FAMAM |
14:00
às 18:30 h – Credenciamento
19:00 h – Solenidade de abertura Weliton Antonio Bastos de Almeida – Diretor da FAMAM Jucinalva Bastos de Almeida Costa – Diretora do CEMAM Janelara Bastos de Almeida Silva - Diretora do CEMAM Andréa Jaqueira da Silva Borge – Coordenação Geral do 9º SEPFAMAM Elizabete Rodrigues da Silva – Coordenação Geral do 9º SEPFAMAM 19:30 h- Conferência – "Inovações e Mudanças Globais" Conferencista: Celso Antunes Atividade Cultural Coquetel |
09/11/2012
LOCAL: Campus da FAMAM |
Matutino
08:00 às 12:00 h – Apresentação de Trabalhos - Oral - Pesquisa e Extensão 10:00 às 12:00 – Apresentação de Trabalhos (Pôster) - Pesquisa e Extensão Vespertino 13:00 às 18:00 h – Apresentação de Trabalhos - Oral - Pesquisa e Extensão 16:00 às 18:00 h – Apresentação de Trabalhos (Pôster) - Pesquisa e Extensão Noturno 18:00 h – Mini-cursos |
10/11/2012
LOCAL: Campus da FAMAM |
08:00
às 12:00 h – Mini-cursos
12:30 h – Premiação dos trabalhos Atividade Cultural |
Informações e Inscrições em http://www.famam.com.br/sep/novesep/page/
14 de outubro de 2012
Mestrado Profissional em Educação do Campo na UFRB
O Grupo de Trabalho Educação do Campo do Centro de Formação de Professores (CFP) da UFRB aprovou junto a CAPES o seu primeiro Programa de Mestrado Profissional em Educação do Campo. Ele abrange duas linhas de pesquisa
/atuação científico-tecnológica que têm como elemento de unidade o
projeto de Educação do Campo delineado a partir das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica do Campo (RESOLUÇÃO CNE/CEB 1, 03/04/2002) e pela Política Nacional de Educação na Reforma Agrária (Decreto nº 7.352, 04/11/2010) que destinam-se à ampliação e qualificação da oferta de educação básica e superior às populações do campo, respeitando a diversidade e a identidade das escolas do campo e das comunidades camponesas, em articulação com realidade socioeconômica, cultural, ambiental, política, de gênero, geracional e de raça e etnia do campo e, com o mundo do trabalho, considerando as condições concretas da produção e reprodução social da vida no campo.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou nesta quarta-feira, 3, os resultados da apreciação de propostas de cursos novos de 2012. Dentre os cursos aprovados está o Mestrado Profissional em Educação do Campo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Este é o primeiro curso de mestrado que será oferecido no Centro de Formação de Professores (CFP), campus da UFRB em Amargosa.
A aprovação do curso vem ao encontro do envolvimento de pesquisares do CPF com a temática, procurando instaurar na região de localização deste Centro de Ensino e seu entorno o debate sobre a Educação do Campo mediante a realização de diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão. O ponto de partida foi a criação da Especialização em Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial do Semiárido Brasileiro, oferecida pela UFRB, e o curso de Licenciatura em Educação do Campo, oferecido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com UFRB.
A proposta do Mestrado Profissional em Educação do Campo foi apresentada à Capes e recomendada durante a 139ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada no período de 24 a 28 de setembro, em Brasília. “O curso tem por propósito intermediar o diálogo entre a diversidade camponesa e o fazer pedagógico, visando contribuir para que professores das redes públicas de ensino, gestores públicos e articuladores dos movimentos sociais do campo possam redimensionar suas leituras sobre a realidade agrária brasileira, redefinindo suas práticas pedagógicas e os modelos de gestão das escolas do campo”, diz o texto da proposta.
Com a aprovação pela Capes, o Mestrado Profissional em Educação do Campo iniciará suas atividades a partir do primeiro semestre de 2013.
Linha de Pesquisa:
1 - Trabalho, Movimentos Sociais e Educação
2 - Formação de Professores e Organização do Trabalho Pedagógico nas Escolas do Campo
Em
breve será lançado o Edital do seletivo para as 10 vagas. Haverá também
a possibilidade posterior de inscrição para alunos especiais
(ouvintes).
O
curso coordenado pela Profª Silvana Lima, conta com doze docentes,
sendo nove da UFRB e três docentes colaboradores (UNEB, UESC e UESB).
Projeto Político Pedagógico (em breve)
Regimento Interno (em breve)
Informações e contatos:
e-mail:
mestradoeducampo.ufrb@gmail.com
Fone: 75 3634.3042
26 de agosto de 2012
EDUFBA lança o livro Educação e ruralidades: memórias e narrativas (auto)biográficas, de Elizeu Clementino de Souza (Org.)
Organizado por Elizeu Clementino de Souza e publicado pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA), o livro Educação e ruralidades: memórias e narrativas (auto)biográficas será
lançado no dia 28 de agosto, às 17h, durante o Seminário de Formação,
no Auditório Jurandir Oliveira, no Departamento de Educação da
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador.
Esta obra parte do seguinte questionamento: teriam os educadores que pensar no rural e em seus problemas? A partir disso, discute questões teórico-metodológicas e aprofunda dimensões vinculadas às práticas educativas, especificamente nos diversos domínios da pesquisa (auto)biográfica, focalizando os dispositivos de atuação docente em contextos educativos rurais.
Dividido em três eixos temáticos, que envolvem desde a formação docente no contexto da educação rural até questões relacionadas a processos migratórios, este livro busca contribuir, também, para o debate contemporâneo sobre as ruralidades no campo educacional brasileiro.
Serviço
O quê: Lançamento do livro Educação e ruralidades
Quando: 28 de agosto, terça-feira, às 17 horas
Onde: Auditório Jurandir Oliveira; Rua Silveira Martins, 2555, Cabula, Salvador
Preço especial do livro: 40,00
Informações adicionais sobre o livro
ISBN: 978-85-232-0971-1 Área: Educação
Formato: 16 x 24 cm Número de páginas: 465
Ano: 2012
ISBN: 978-85-232-0971-1 Área: Educação
Formato: 16 x 24 cm Número de páginas: 465
Ano: 2012
Seminários de Pesquisa e Extensão do Extremo Sul da Bahia
O Departamento de Educação Campus X/UNEB,
ao longo de sua história vem desempenhando um importante papel na
região do Extremo Sul da Bahia formar educadores e especialistas na área
da educação. Nesse sentido, as atividades de pesquisa e extensão partem
do princípio de interlocução entre universidade e comunidade, na busca
de soluções conjuntas para os problemas da realidade sociocultural, ao
mesmo tempo em que ressignifica suas ações fortalecendo a tríade
pesquisa, ensino e extensão.
Os Seminários de Pesquisa e Extensão do
Extremo Sul da Bahia, promovido pelo Departamento de Educação Campus
X/UNEB, desde o ano de 2002 vem se constituindo num evento de
considerável relevância social, política, cultural e científica porque
aglutina profissionais da educação, pesquisadores e discentes de
graduação e pós-graduação da região e de outras localidades. Tem como
finalidade divulgar o conhecimento historicamente sistematizado e
debater acerca de questões do ensino, da pesquisa e das atividades
extensionistas que a universidade e os sujeitos sociais realizam dentro e
fora dela.
A sexta edição do Seminário elegeu como
temática geral FORMAÇAO HUMANA, CURRICULO E PRÁXIS SOCIAL. Desse modo, o
VI Seminário de Pesquisa e Extensão do Extremo Sul da Bahia (VI Sepex)
constitui-se, portanto, em um espaço privilegiado de socialização do
conhecimento, de troca de saberes, de perspectivas e questionamentos em
busca de novas reflexões, críticas e de produção acadêmica de caráter
investigativo de caráter interdisciplinar.
Nos dias de seminário, serão
desenvolvidas atividades como: conferências, palestras, mesas redondas,
comunicações de pesquisa, relatos de experiências, feiras culturais,
fóruns, pôsteres, rodas de conversas, minicursos e outros. Além da
programação técnico-científica, o seminário tem se constituído em um
espaço de apresentações de projetos artístico-culturais coordenados
pelos docentes do DEDC X bem como da comunidade regional.
>> INSCRIÇÕES DE TRABALHOS PRORROGADAS ATÉ O DIA 31/08/2012 <<
Para efetuar a inscrição no evento é necessário:
- Preencher o formulário on-line de inscrição.
- Efetuar o pagamento da taxa de inscrição de acordo com a tabela dada.
- O pagamento deve ser efetuado no Banco do Brasil, agência 1289-0, conta poupança 46.298-5, variação 51. >>NOVO<<
- É obrigatório enviar para o e-mail sepexcampusx@gmail.com o comprovante da taxa de inscrição digitalizado.
- Caso seja estudante é obrigatório enviar para o e-mail sepexcampusx@gmail.com o comprovante de matrícula digitalizado.
- Não é obrigatória a inscrição de trabalho para participar do evento. Pode-se participar como ouvinte com direito a certificado de participação e outros materiais distribuídos aos participantes.
- A participação seja em um ou dois trabalhos implica no pagamento de apenas uma inscrição.
- Não será aceito cancelamento. Na impossibilidade de comparecimento do participante, somente será aceita a substituição por outra pessoa.
CATEGORIA
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ATÉ 21/09/2012
|
A PARTIR DO DIA 22/09/2012
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Discentes
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R$ 25,00
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R$ 35,00
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Profissionais
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R$ 40,00
|
R$ 45,00
|
15 de agosto de 2012
Lições de inovação: Revista de circulação Nacional apresenta Vera Cruz como modelo de inovação no processo educacional
A Revista Educação do grupo Segmento, de circulação Nacional, apresenta o Municipio de Vera Cruz como modelo de inovação no processo educacional brasileiro.Parabéns a toda equipe educacional do municipio especialmente os alunos e professores da Escola Maria Geralda da Conceição, citada na reportagem.
Revista Educação de Agosto de 2012.
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/184/licoes-de-inovacaocomo-escolas-publicas-brasileiras-conseguiram-envolver-os-pais-264798-1.asp
Lições de inovação
Como escolas públicas brasileiras conseguiram envolver os pais nas tarefas escolares, mesmo quando não tinham repertório para isso, e melhoraram o desempenho de seus alunos
Carmen Guerreiro
A professora de língua portuguesa, Miraildes Bispo, da Escola Municipal Maria Geralda da Conceição, BA: com o aumento da lição de casa, os resultados já são percebidos |
Em 2009, a rede municipal de educação de Vera Cruz, município do interior da Bahia, decidiu enfrentar o mesmo dilema de muitas escolas e redes brasileiras que atendem a uma população mais pobre: sendo a maioria dos pais iletrada e trabalhando fora em diversos turnos, pouco ou nada conseguiam ajudar seus filhos com as tarefas que traziam da escola para casa. Seja por desestímulo, por falta de cobrança ou por dúvidas que não podiam ser respondidas pelos pais, os estudantes acabavam por ignorar a lição de casa. Mas em vez de diminuir o ritmo do dever, a rede o aumentou. Isso com o compromisso de que, no dia seguinte, na escola, o aluno tivesse a oportunidade de se sentar junto a um professor para corrigir a atividade. Os estudantes têm a opção, ainda, de fazer a lição de casa no contraturno, já que as escolas passaram a funcionar em período integral e reservam um tempo para essa atividade, com um professor para orientar e tirar as dúvidas.
"A lição serve como reforço às atividades da sala de aula para
estimular o aluno com uma abordagem interessante que faça resumo do que
foi ministrado em classe, para que ele crie esse vínculo de aprender e
estudar em grupo ou sozinho", afirma Silvano Sulzarty, professor da
Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e coordenador pedagógico da
Escola Maria Geralda da Conceição, uma das 53 da rede de Vera Cruz.
Sulzarty conta que a reação de muitos pais em princípio foi negativa,
porque o contraturno, usado também para o reforço da lição, impedia os
jovens de trabalhar. "Estamos em uma região que infelizmente ainda tem
muito trabalho infantil, por isso muitas crianças ficavam sem fazer as
lições de casa devido à falta de tempo ou ao esgotamento em que chegavam
em casa à noite, por estarem trabalhando." Com o tempo, a reação
diminuiu e os resultados apareceram. Sulzarty conta que o desempenho dos
alunos melhorou cerca de 60% por causa da iniciativa, mas que em
algumas escolas esse índice chega a 80% (isso é avaliado por provas
semestrais desde que as mudanças foram implementadas).
Crianças investigadoras
Da Bahia ao Ceará, a mesma questão: a falta de envolvimento dos pais (ou interferência negativa) também fazia com que as crianças da Escola Municipal de Educação Infantil José Perboyre Sampaio Sabiá, em Juazeiro do Norte, tivessem pouco ou nenhum envolvimento com a lição. "Percebemos que elas não tinham acompanhamento em casa, não tinham estudo dirigido, e isso dificultava o nosso trabalho", conta Lygia de Oliveira, diretora da escola. "Quando havia um feriado, por exemplo, ou não havia aula, os alunos retrocediam." Isso quando a lição não vinha feita pelos pais, perdendo completamente o seu propósito. Para manter o contato com o conhecimento e atividades voltadas para o desenvolvimento infantil constantes, a equipe pedagógica da escola elaborou o projeto De Casa Para Sala/ Da Sala Para Casa. O objetivo da iniciativa é dar continuidade ao trabalho feito em sala de aula, enviando propostas de leitura, pesquisa de informações e propostas de atividades lúdicas relacionadas ao que foi trabalhado em classe naquele dia, para estimular o espírito investigador das crianças e envolver os pais nas atividades.
Diferentemente da lição de casa tradicional, focada na reprodução de
exercícios que geram um padrão semelhante, o propósito do projeto é que
as próprias crianças usem como base seus conhecimentos prévios e
pessoais, juntem a isso o que aprenderam na sala de aula, pesquisem
novos saberes e criem algo novo que reflita o processo de aprendizado.
"É a criança construir por ela mesma. É fazê-las pensar sobre o que
estão produzindo, desenvolver um senso crítico. A criança compreende
melhor o mundo dessa forma, porque observa e, sozinha, espontaneamente,
faz suas descobertas", diz Lygia. Em paralelo, a escola passou a chamar
mais os pais para atividades no ambiente escolar, tanto em reuniões,
quanto em atividades de estímulo à leitura e empréstimo de livros.
Tomadas pelo gosto de ler, as famílias tenderam a se envolver mais com a
vida escolar dos filhos.
Internet e incentivo
Despertar o interesse da família pela vida escolar e, por consequência, pela lição de casa dos filhos, foi a mesma solução encontrada pela professora Taiz Helene Valenzuela, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Associação da Paz, em Paragominas, interior do Pará. Boa parte dos pais estuda na turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da escola, e frequentemente estão aprendendo conteúdos atrasados em relação aos seus filhos. "Eles reclamavam que não sabiam ler e não tinham estudos, por isso não podiam ajudar com a lição. Mas eu falava que só o fato de perguntar para o filho se ele está fazendo ou não já é um incentivo", relembra Taiz. Foram necessárias muitas reuniões de conscientização para a importância da tarefa. Quando conseguiu garantir o maior envolvimento das famílias, a professora investiu na principal ação para que seus alunos, do 4º ano, passassem a fazer o dever de casa: propor uma atividade criativa e interessante, conectada a sua realidade.
Assim, Taiz criou uma webquest, um site propondo uma situação
relacionada ao tema trabalhado em sala de aula, com instruções para
fazer, de casa, uma pesquisa orientada na internet em torno do assunto, e
assim agregar conhecimento junto aos colegas de volta à classe. "A
preparação deles para a aula melhorou, e por isso a participação em
classe aumentou. Hoje existe a interação dos alunos, e me sinto a
mediadora na sala de aula, e não mais aquela que transmite conteúdo",
afirma.
12 de agosto de 2012
Alfabetização Matemática: das letras aos números
Alfabetizar-se, na escola e fora dela, é compreender as linguagens que o mundo apresenta, para que haja uma comunicação e interação do sujeito com a realidade em que vive.Ser alfabetizado em Matemática é compreender o que se lê e escreve a respeito das noções de números e operações, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação. A criança que ingressa na escola traz conhecimentos matemáticos informais que devem ser considerados pelo professor ao organizar sua proposta de trabalho.
A escola marca a transição de um contexto exclusivamente familiar para um outro influenciado pela cultura, com outros códigos e possibilidades de relação e a Matemática surge como porta de entrada para novas competências e estratégias próprias do mundo escolar.
Segundo Piaget, o conhecimento lógico-matemático é uma construção do sujeito e decorre de uma necessidade; ao tentar realizar uma ação, ou encontrar uma explicação para o que ocorre, o sujeito encontra
resistência na realidade (situação-problema). Para enfrentá-la, precisa modificar seus conhecimentos anteriores,pois do contrário não poderá resolver sua dificuldade. Por isso o conhecimento é um processo de criação, e não de repetição. A resolução de situações-problema é, portanto, uma estratégia que orienta e provoca aprendizagens, visto que proporciona contextos significativos de pesquisa e exploração, a partir dos quais se podem aprender conceitos, idéias e procedimentos matemáticos.
Leia mais em: http://geemac.caxias.rs.gov.br/_upload/encontro_62.pdf
Lei de cotas por ferir autonomia de universidades federais
O
projeto de lei 180/2008 que determina a reserva de pelo menos 50% das
vagas em universidades federais para estudantes que cursaram o ensino
médio na rede pública e para negros, pardos e indígenas foi aprovado
pelo Senado nesta terça-feira (7). O texto vai ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff em até 15 dias e passará a valer assim que for publicado. As universidades federais terão até quatro anos para se adaptar às novas regras, mas até um ano para adotar ao menos 25% do que a lei prevê - ou seja, terão de implementar o novo modelo de cotas em uma escala menor. Mesmo defendendo ações afirmativas, Carlos Maneschy, presidente da Andifes, associação que representa reitores das federais, argumenta que várias universidades já adotam cotas e critica a imposição de um mesmo modelo em todo o País, o que fere a autonomia universitária em sua opinião. "Na minha própria universidade, já adotamos cotas desde 2008. No entanto, acreditamos que esses programas devem seguir o princípio da autonomia universitária. Do jeito que está, é um confronto à autonomia", afirma. Reitor da Universidade Federal do Pará, que já reserva 50% das vagas, Maneschy elogia políticas de ação afirmativa, mas vê com ressalvas a proposta. "O projeto não olha os princípios da autonomia universitária de decidir, individualmente, seu próprio modelo de cotas. Os estados brasileiros são diversos, há especificidades que não são contempladas no projeto." A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, concorda. "A SBPC é a favor de ações afirmativas. Mas, em nome de um projeto justo, o governo está generalizando tudo o que já acontecia", diz Helena. Governo - A aprovação da lei no Senado foi bastante comemorada pela ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros. Segundo ela, a partir da sanção da presidente, a pasta montará um cronograma de apoio à implementação nas universidades federais. "Foi um passo extremamente importante para consolidar as políticas afirmativas no ensino superior. A aprovação da lei abre um novo caminho", avalia. O tema estava sendo discutido há 13 anos no Congresso. Na avaliação da diretora executiva da organização Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o sistema de cotas só existe porque a educação básica pública não é de qualidade. "Se os resultados das escolas fossem equivalentes, não precisaríamos de cotas", argumenta. Ainda assim, a especialista afirma que a medida é um mecanismo justo para oferecer oportunidades aos que não tiveram. Já o pedagogo Hamilton Werneck é favorável à destinação das vagas contanto que seja temporária. Para o especialista, a permanência indefinida pode perpetuar o descaso com a qualidade das escolas públicas. "Para que haja democracia, temos de ter a possibilidade de acessos nas mesmas condições para todos. Essas condições ideais deveriam ser oferecidas por uma escola pública de qualidade como está expresso na Constituição Federal", considera. Mercadante - Em meio à satisfação da presidente Dilma Rousseff e ao descontentamento dos reitores, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, optou por não comentar nada sobre a aprovação da lei das cotas. Oficialmente, ele quer primeiro conversar com a presidente, se inteirar sobre o assunto, para só então se manifestar. Nos bastidores, a conversa é outra. Entre os que trabalharam pela aprovação do projeto de lei é quase unânime a tese de que Mercadante nunca foi simpático ao sistema. Ele teria, até mesmo, pedido várias vezes que o projeto não entrasse na pauta de votação - resistência atribuída à rejeição do tema no estado de São Paulo, seu reduto eleitoral. Mas o cenário foi ficando cada vez mais propício para a votação dessa lei especialmente após a aprovação pelo Supremo Tribunal Federal da constitucionalidade das cotas. Reitores - Aprovado o projeto, a quebra da autonomia universitária é a principal crítica de reitores à decisão do Senado. Para o reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Walter Albertoni, a definição de 50 % é preocupante e pode resultar em queda de qualidade de ingressantes, principalmente em cursos mais exigentes, como Medicina. "Ainda não dá para saber como vai ser o desempenho com esse porcentual", diz ele. A Unifesp reserva 10% de vagas de cada curso e o desempenho dos alunos é considerado bom, segundo Albertoni. O reitor da Universidade Federal do ABC, Helio Waldman, discorda. Segundo ele, é imprescindível porcentual como esse. "Não adianta colocar cotas pequenas. Quando se tem 10%, por exemplo, frequentemente a nota de corte é até superior ao dos não cotistas, pois essas vagas serão preenchidas por alunos vindos de escolas técnicas e colégios militares, que, em geral vêm de famílias com renda alta", diz ele. O reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto Salles, criticou a "intromissão indevida" do Congresso. "O Senado está transferindo a responsabilidade do ensino médio de qualidade, que cabe aos governadores e prefeitos, para as universidades. Estão passando o pepino", afirmou Salles. Recentemente, a UFF aprovou a reserva de 25% das vagas. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) precisará de poucos ajustes para se adequar à lei. "Nossa política de cotas é semelhante à aprovada pela Câmara", diz a reitora Dora Leal Rosa. Em vigor desde 2004, o sistema de cotas da UFBA reserva 43 % das vagas a estudantes que tenham cursado todo o ensino médio - além de pelo menos um ano do ensino fundamental - em escolas públicas. Além disso, oferece 2 % das vagas a descendentes de índios. Dentro da cota, 85% são direcionadas a negros e pardos, seguindo as proporções da população baiana. João Feres Júnior, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Uerj, é favorável à lei. "A partir do momento em que a rede pública é valorizada, que ela se torna uma fonte de acesso às universidades federais, várias classes econômicas vão passar a procurar essas escolas e, por isso, elas serão mais vigiadas. Se atrai as classes mais altas, atrai o interesse do governo". O economista Simon Schwartzmann, do Instituto de Estudos Trabalho e Sociedade (Iets), discorda. Ele argumenta que a entrada dos mais pobres na universidade é uma opção legítima, mas vê problemas na manutenção da qualidade. "É muito difícil manter o padrão acadêmico recebendo metade dos alunos com má formação. A universidade vai precisar lidar com dois públicos muito distintos. Ou diminui a exigência acadêmica ou a evasão será altíssima, com consequências desastrosas". (Jornal da Ciência com agências de notícias) Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=83635 |
Lei das cotas deve afetar o vestibular já neste ano
Texto segue para a sanção da presidente Dilma. Reitores alegam que a medida fere autonomia universitária; Ministério da Educação não se posiciona
Estudantes realizam manifestação no Senado, na terça-feira, a favor das cotas sociais e raciais
(Agência Brasil)
Quem prestar vestibular no fim deste ano já poderá ser afetado pela Lei das Cotas, aprovada na terça-feira pelo Senado.
O texto segue em até 15 dias para a sanção da presidente Dilma
Rousseff, que é entusiasta da ideia, e passará a valer assim que for
publicado. As universidades federais terão até quatro anos para se
adaptar às novas regras. Em até um ano, devem adotar ao menos 25% do que
a lei prevê, ou seja, implementar o novo modelo de cotas em uma escala
menor. Reitores criticaram a medida, alegando que ela fere a autonomia universitária.
A federal que promove apenas um vestibular por ano terá necessariamente
de adotar esse sistema de cotas em seu exame do final de 2012 ou início
de 2013. Já universidades que realizam duas provas anuais, como a
Universidade de Brasília (UnB), poderão adotar o novo sistema só em
meados do ano que vem.
A lei prevê que 50% das vagas de todos os cursos e turnos das federais
sejam reservadas a estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola
pública. Uma parte dessas vagas deve ser dedicada a negros, pardos e
índios, conforme o percentual de cada raça indicado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outra parte das vagas é
para alunos com renda familiar igual ou menor a 1,5 salário mínimo per
capita. A maioria da universidades já adota algum tipo de ação
afirmativa, mas poucas atingem 50% das vagas.
Em meio à satisfação da presidente Dilma Rousseff e ao descontentamento
dos reitores, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, optou por não
comentar nada sobre a aprovação da lei das cotas. Ele alega que quer
primeiro conversar com a presidente, se inteirar sobre o assunto, para
só então se manifestar. Nos bastidores, porém, a conversa é outra. Entre
os que trabalharam pela aprovação do projeto de lei é quase unânime a
tese de que Mercadante nunca foi simpático ao sistema.
Ele teria, até mesmo, pedido várias vezes que o projeto não entrasse na
pauta de votação - resistência atribuída à rejeição do tema no estado
de São Paulo, seu reduto eleitoral. Mas o cenário foi ficando cada vez
mais propício para a votação da lei especialmente após a aprovação pelo Supremo Tribunal Federal da constitucionalidade das cotas.
Outro facilitador, acreditam interlocutores, foi a saída de Demóstenes
Torres (sem partido-GO) do Senado, que sempre foi forte opositor das
cotas e grande agregador de parlamentares. Aprovado o projeto, a quebra
da autonomia universitária é a principal crítica de reitores à decisão
do Senado. Representante dos reitores, a Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)
posiciona-se contra o projeto desde que a tramitação começou.
"Quase todos os reitores são a favor de políticas afirmativas, mas as
ações devem ser estabelecidas a partir da autonomia, respeitando a
especificidade de cada região", afirma o presidente da Andifes, Carlos
Maneschy, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA). "Aqui no Pará
definimos cota de 50% para escola pública, nem haverá grande mudança.
Mas fomos nós que decidimos e essa fórmula não pode ser aplicada em
todas."
Para o reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Walter
Albertoni, a definição de 50% é preocupante e pode resultar em queda de
qualidade de ingressantes, principalmente em cursos mais exigentes, como
medicina. "Ainda não dá para saber como vai ser o desempenho com esse
porcentual", diz ele. A Unifesp reserva 10% de vagas de cada curso.
O reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Helio Waldman,
discorda. Segundo ele, é imprescindível um percentual como esse. "Não
adianta colocar cotas pequenas. Quando se tem 10%, por exemplo,
frequentemente a nota de corte é até superior ao dos não cotistas, pois
essas vagas serão preenchidas por alunos vindos de escolas técnicas e
colégios militares, que, em geral vêm de famílias com renda alta", diz.
Já o reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto Salles,
criticou o que chamou de "intromissão indevida" do Congresso. "O Senado
está transferindo a responsabilidade do ensino médio de qualidade, que
cabe aos governadores e prefeitos, para as universidades. Estão passando
o pepino", afirmou. Recentemente, a UFF aprovou a reserva de 25% das
vagas.
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) precisará de poucos ajustes para
se adequar à lei. "Nossa política de cotas é semelhante à aprovada pela
Câmara", diz a reitora Dora Leal Rosa.
Em vigor desde 2004, o sistema de cotas da UFBA reserva 43% das vagas a
estudantes que tenham cursado todo o ensino médio - além de pelo menos
um ano do ensino fundamental - em escolas públicas. Além disso, oferece
2% das vagas a descendentes de índios. Dentro da cota, 85% são
direcionadas a negros e pardos, seguindo as proporções da população
baiana.
(Com Agência Estado)
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14 de julho de 2012
Sem acordo Greve de institutos e universidades federais vai continuar
Insatisfeitos com a proposta apresentada nesta sexta-feira (13) pelo
governo, representantes das instituições federais de ensino (IFE’s)
decidiram continuar com a greve, que já dura dois meses. Segundo a
presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior
(Andes), Marinalva Oliveira, a oferta governamental não atende às
reivindicações da categoria.
— A proposta do jeito que está não contempla nossas reivindicações, que é a reestruturação da carreira, considerando uma carreira atrativa para todos os níveis. Do jeito que está não contempla desde o professor graduado até o professor com doutorado. Atende apenas uma minoria — reclamou.
Para Marinalva, a proposta beneficia um percentual pequeno dos docentes universitários:
— A tabela mostra a desestruturação da categoria, que atinge poucos professores. Seria beneficiado quem está no topo da carreira. Quem está na base continua com dificuldade de progressão salarial.
A próxima reunião entre representantes da categoria grevista e governo federal está agendada para dia 23 de julho. Até lá, a paralisação continua. Segundo dados da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.
— Hoje estamos com quase 100% da base em greve. Vamos levar a proposta às nossas bases, realizar assembleias para que retornemos ao governo com nossa contraproposta. Esperamos que o diálogo possa acontecer — disse.
O mesmo vai ocorrer entre os grevistas do Sinasefe, que também se demonstraram “frustrados” após a reunião.
— A proposta deixa a gente muito frustrado, não discute a precarização da educação brasileira e não apresenta nada aos técnicos administrativos. Estamos muito insatisfeitos, vamos desenvolver o trabalho democrático de ir para as bases com a proposta e discutir com a nossa categoria, para dar retorno ao governo e dizer o que não nos agrada nessa proposta — disse o coordenador-geral do Sinasefe, Davi Lobão.
Para o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, a aceitação da proposta do governo pelos grevistas é apenas questão de tempo. “Acredito que quando as propostas forem analisadas, (os professores) vão reconhecer que esse foi um dos maiores avanços que tivemos até hoje em termos de carreira do docente. Estou convencido que eles vão gostar da proposta e propor imediatamente o retorno das atividades do ano letivo e garantir que estudantes não tenham prejuízo”, declarou aos jornalistas.
— A proposta do jeito que está não contempla nossas reivindicações, que é a reestruturação da carreira, considerando uma carreira atrativa para todos os níveis. Do jeito que está não contempla desde o professor graduado até o professor com doutorado. Atende apenas uma minoria — reclamou.
Para Marinalva, a proposta beneficia um percentual pequeno dos docentes universitários:
— A tabela mostra a desestruturação da categoria, que atinge poucos professores. Seria beneficiado quem está no topo da carreira. Quem está na base continua com dificuldade de progressão salarial.
A próxima reunião entre representantes da categoria grevista e governo federal está agendada para dia 23 de julho. Até lá, a paralisação continua. Segundo dados da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.
— Hoje estamos com quase 100% da base em greve. Vamos levar a proposta às nossas bases, realizar assembleias para que retornemos ao governo com nossa contraproposta. Esperamos que o diálogo possa acontecer — disse.
O mesmo vai ocorrer entre os grevistas do Sinasefe, que também se demonstraram “frustrados” após a reunião.
— A proposta deixa a gente muito frustrado, não discute a precarização da educação brasileira e não apresenta nada aos técnicos administrativos. Estamos muito insatisfeitos, vamos desenvolver o trabalho democrático de ir para as bases com a proposta e discutir com a nossa categoria, para dar retorno ao governo e dizer o que não nos agrada nessa proposta — disse o coordenador-geral do Sinasefe, Davi Lobão.
Para o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, a aceitação da proposta do governo pelos grevistas é apenas questão de tempo. “Acredito que quando as propostas forem analisadas, (os professores) vão reconhecer que esse foi um dos maiores avanços que tivemos até hoje em termos de carreira do docente. Estou convencido que eles vão gostar da proposta e propor imediatamente o retorno das atividades do ano letivo e garantir que estudantes não tenham prejuízo”, declarou aos jornalistas.
Sociedade Brasileira de Alfabetização (SBAlf)
A assembleia de criação da Sociedade Brasileira de Alfabetização (SBAlf)
será realizada em 18 de julho, das 12 às 14 horas, no Salão Nobre da
Faculdade de Educação da Unicamp, durante o 18º Congresso de Leitura do
Brasil.
Um dos objetivos da SBAlf é congregar representantes da sociedade civil, entre eles pesquisadores vinculados a grupos e centros de pesquisa, voltados à produção e divulgação de conhecimentos sobre alfabetização; professores do ensino superior e da educação básica; associações, organizações não-governamentais relacionados com a alfabetização, dentre outros interessados.
A ideia é que ela se
constitua como referência para todos os envolvidos com políticas,
pesquisas, ações educacionais e práticas de alfabetização no Brasil,
caracterizando-se como instância aglutinadora, propositora e moderadora
de políticas e propostas para a alfabetização no país e contribuindo
para o fortalecimento da representação da sociedade civil no diálogo de
pesquisadores e professores com órgãos governamentais. Mais informações
na página da Associação de Leitura do Brasil.
Divulgação da Assembleia de criação da Sociedade Brasileira
de Alfabetização (SBAlf) na Mídia
Blog da Associação de Leitura do Brasil (ALB)
http://blog-alb.blogspot.pt/2012/06/convite-assembleia-de-criacao-da.html
Portal da UNICAMP
http://www.unicamp.br/unicamp/eventos/2012/07/02/sociedade-brasileira-de-alfabetiza%C3%A7%C3%A3o-sbalf-ser%C3%A1-criada-no-cole
Portal da UNESP
http://www.unesp.br/noticia.php?artigo=8743
Portal da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP-campus de Marília (FFC-UNESP-Marília)
http://blog-alb.blogspot.pt/2012/06/convite-assembleia-de-criacao-da.html
Portal da UNICAMP
http://www.unicamp.br/unicamp/eventos/2012/07/02/sociedade-brasileira-de-alfabetiza%C3%A7%C3%A3o-sbalf-ser%C3%A1-criada-no-cole
Portal da UNESP
http://www.unesp.br/noticia.php?artigo=8743
Portal da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP-campus de Marília (FFC-UNESP-Marília)
Blog Geografia da Infância
Portal da Sociedade Brasileira de História de Educação
http://sbhe.org.br/modules/news/index.php?storytopic=4
http://sbhe.org.br/modules/news/index.php?storytopic=4
Portal do Farol Comunitário
1 de julho de 2012
Por que ser Professor? Uma busca identitária nos caminhos da trajetória profissional
Para Inicio de conversa ...
Fomos um dia o que alguma educação nos
fez. E estaremos sendo, a cada momento de nossas vidas, o que fazemos com a
educação que praticamos e o que os círculos de buscadores de saber com os quais
nos envolvemos estão constantemente criando em nós e fazendo conosco. (BRANDÃO,
2000, p. 451)
O reconhecimento da significação social e
política da intervenção educativa se
transforma por vezes em práticas de oposição e em ações estratégicas que
ampliam o significado da prática profissional do ensino. Já não estamos falando do professor ou da
professora, isolados em sua sala de aula, como forma de definir o lugar de sua
competência profissional, mas da ação
coletiva e organizada e da intervenção naqueles lugares que restringem o
reconhecimento das conseqüências sociais e políticas do exercício profissional
do ensino. (CONTRERAS, 2002, p. 82)
O exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de que se trata de aprender a fazer ‘algo’ ou ‘ação’. A profissão de professor também é prática. E o modo de aprender a profissão, conforme a perspectiva da imitação, será a partir da observação, imitação, reprodução e, às vezes, da re-elaboração dos modelos existentes na prática, consagrados como bons. Muitas vezes nossos alunos aprendem conosco, observando-nos, imitando, mas também elaborando seu próprio modo de ser a partir da análise crítica do nosso modo de ser. Nesse processo escolhem, separam aquilo que consideram adequado, acrescentam novos modos, adaptando-se aos contextos nos quais se encontram. Para isso, lançam mão de suas experiências e dos saberes que adquiriram. (PIMENTA, LIMA, 2004, p 85)
BANDÃO, Carlos R. Ousar utopias: da educação cidadã à educação que a pessoa cidadã cria. In: AZEVEDO, José Clóvis de, GENTILLI, Pablo, KRUG, Andréa e SIMON, Kátia (orgs). Utopia e democracia na educação cidadã. Porto Alegre: UFRGS/SME, 2000, p. 449-462.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. Trad. Sandra Trabucco Valenzuela; rev. Técnica, apresentação e notas à edição
brasileira Selma Garrido Pimenta. São Paulo: Cortez, 2002.
PIMENTA, Selma G. & LIMA, Maria Socorro L.
Estágio e Docência. São Paulo. Cortez
Editora. 2004.
Editora. 2004.
Estou escrevendo um texto e gostaria de contar com a sua contribuição.
Entrevista
Não precisa colocar nomes.
Idade:
Tempo de docência:
Formação:
Por que escolheu ser professor, e o que é ser professor?
Como se sente hoje com esta escolha?
O que espera do futuro em relação a sua atuação como docente?
Existe algum momento especifico em sua trajetória profissional que você tem orgulho?
30 de junho de 2012
Como Escrever/ Elaborar/ Fazer uma Autobiografia: Memorial Descritivo
ORIENTAÇÕES PARA COMPOSIÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO
A
autobiografia surge como uma ferramenta pedagógica no processo de formação,
permitindo ao individuo narrar sua própria história sendo autor, ator e coautor
da sua própria experiência de vida. As narrativas autobiográficas e as
histórias de vida têm adotado uma variedade de fontes de dados: autobiografias, memoriais, diários,
cartas, fotografias e objetos pessoais, que podem ser orais ou escritas, em que
assumem um papel importante nos processos de aprendizagem e de formação.
Silvano Sulzart
O
Memorial Descritivo é uma autobiografia que descreve, analisa e critica
acontecimentos sobre a trajetória acadêmico-profissional e intelectual
do candidato, avaliando cada etapa de sua experiência.Recomenda-se que o
memorial inclua em sua estrutura seções que destaquem as informações
mais significativas, como a formação, as atividades técnico-científicas e
artístico-culturais, as atividades docentes, as atividades de
administração, a produção científica, entre outras.O texto deve ser
redigido na primeira pessoa do singular, o que permitirá ao candidato
enfatizar o mérito de suas realizações.
Sugestão de Estrutura do Memorial
1. Folha de rosto
a) nome do candidato
b) título (Memorial Descritivo)
c) local
d) ano
2. Formação, aperfeiçoamento e atualização
Na descrição, mencionar:
a) educação superior - graduação
b) educação superior - pós-graduação
c) estágios
d) cursos de extensão
e) iniciação científica e monitoria
f) bolsas de estudo
g) participação em congressos, simpósios, seminários e outros eventos congêneres
Deve-se inserir comentários sobre como decorrem os cursos de formação,
de aperfeiçoamento e de atualização, assim como o resultado final e
também os reflexos na carreira profissional, docente, científica,
literária e/ou artística do candidato.
3. Atividades docentes
As atividades docentes referem-se às funções desenvolvidas no ensino e na orientação de estudantes. Na descrição, mencionar:
a) aulas e cursos ministrados (especificar em que disciplinas)
b) orientações
de trabalhos de alunos (Feiras de Ciências, das Profissões, entre
outros eventos), trabalhos de conclusão de cursos, de estágios e/ou de
bolsistas
c) palestras e/ou conferências proferidas
4. Atividades de administração
Indicar outras atividades profissionais que não se enquadrem nas modalidades anteriores:
a) participação em comissões, coordenações, supervisões de trabalhos e/ou projetos
b) participações em conselhos, em comitês e/ou júri de prêmios entre outros
c) participações em órgãos colegiados, comitês executivos, grupos de trabalhos, entre outros
d) consultorias
e) funções
eletivas, inclusive diretorias, conselhos de entidades (profissionais
e/ou sindicais) indicando função exercida, inclusive de chefia,
coordenação, direção com o respectivo tempo de mandato
5. Títulos, homenagens e aprovações em concursos
Mencionar o ano e a distinção outorgada e o local.
6. Produção científica, literária e artística.
Incluir
trabalhos científicos, literários e/ou artísticos que tenham sido
publicados, assim como trabalhos apresentados em congressos, jornadas e
outros eventos similares.
Obs: Para a Formatação do texto siga as regras da ABNT
Fonte: FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
Realizo orientações sobre produções de memoriais.
Realizo orientações sobre produções de memoriais.
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