Fonte - Imagem : http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/veja+a+relacao+dos+piores+ataques+contra+escolas+nos+ultimos+anos/n1300035617096.html
Até que ponto a escola esta segura? Como podemos trabalhar dentro de um espaço que não nos da segurança? Observem as noticias que pesquisei sobre a violência nas escolas brasileiras. Estas noticias foram circuladas pela mídia durante estes dias. Educar em meio as balas perdidas e certeiras esta a cada dia difícil e complicado, é preciso garantir a nós educadores a segurança, mas isso só não é necessário, é preciso pensar em políticas e ações que tornem as nossas escolas em lugares seguros para os professores e para os alunos. As autoridades estão criando a cada dia novos programas e projetos, porém observarmos a inoperância destes projetos frente às demandas sociais, pois a escola esta inserida em um sociedade violenta, onde os princípios e os valores humanos são desprezados e desvalorizados.
Temos presenciado assassinatos nas escolas, violência verbal e física, além de todas as situações preconceituosas de gênero e raça. Segue algumas noticias que me deixaram triste.
Atirador mata ao menos 12 pessoas em escola no Rio de Janeiro
Um homem efetuou vários disparos contra alunos de uma escola municipal em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, matando ao menos 12 pessoas na manhã desta quinta-feira. O atirador suicidou-se em seguida.
O incidente ocorreu por volta de 8h da manhã na Escola Municipal Tasso da Silveira.
Em entrevista ao canal de televisão GloboNews, o relações-públicas da Polícia Militar, tenente-coronel Evandro Bezerra, afirmou que além dos 13 mortos, outras 22 pessoas teriam sido feridas.
De acordo com informações da Polícia Militar, o atirador seria Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, ex-aluno da escola.
Os feridos estão sendo levados para o Hospital Albert Schweitzer, em Nilópolis. Ainda não há maiores informações sobre o caso. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Violência nas escolas ameaça alunos e professores
A violência nas escolas do Brasil preocupa cada vez mais alunos, pais e professores. Quem estuda nos colégios particulares é protegido por um esquema que inclui câmeras, crachás eletrônicos e vigias disfarçados. Nas escolas públicas, é a polícia que garante a segurança dos alunos, mas apenas do lado de fora. Só que as ameaças, há muito tempo, já ultrapassaram os muros.
Medo ou vergonha? Protegida pela sombra, a professora esconde o rosto, mas não o cabelo queimado por um aluno. O caso aconteceu em uma escola de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Mas poderia ter ocorrido em qualquer sala de aula do país. As escolas nunca estiveram tão vulneráveis à violência.
Duas pesquisas divulgadas recentemente mostram o que pais, professores e alunos pensam sobre a segurança. A maioria não se sente totalmente segura nas escolas.
Segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo, de cada dez professores, oito viram ou ouviram histórias de violência nas escolas. Sete já presenciaram o envolvimento de alunos com o tráfico de drogas, e quatro entre dez professores já souberam de alunos armados. Em outro estudo, feito pelo Ibope, as brigas entre alunos são o tipo de agressão mais comum.
Em escolas particulares, a realidade é diferente daquela que se vê em escolas públicas. Um grande colégio na Zona Sul de São Paulo nunca registrou casos de violência. Segundo a direção, a vigilância inibe atitudes agressivas: há câmeras na porta do banheiro ou apontadas para o pátio; o crachá deve ficar pendurado no pescoço e ninguém entra ou sai sem passar pela catraca eletrônica.
A escola também se armou para afastar a violência do lado de fora. Levantou o muro, instalou seis câmeras e contratou seguranças.
Perto dali, também na Zona Sul da capital paulista, os alunos da Escola Municipal Levi Sodré sofrem com vandalismos, assaltos e com o tráfico de drogas. Os pais já cobraram providências, mas nada foi feito.
“Sempre quando a gente vai na subprefeitura, eles alegam que não têm homens, não tem verbas. Eu me sinto ameaçada porque deixo as minhas filhas lá dentro. Eu levo elas e vou buscar, mas não sei se estão em segurança lá dentro”, diz uma mãe.
Por mais de três anos, uma pesquisadora estudou o comportamento de educadores e de alunos das escolas públicas de São Paulo. A experiência virou livro. A autora afirma que, apesar da descrença da sociedade, a escola ainda é um lugar seguro, mas não está isolada da comunidade.
Cerca de 39% dos alunos entrevistados na pesquisa feita pelo Sindicato dos Professores dizem que deixam de ir para a aula porque se sentem inseguros. E 29% dos professores afirmaram que pensam em deixar de lecionar por causa da violência.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL58175-5605,00-VIOLENCIA+NAS+ESCOLAS+AMEACA+ALUNOS+E+PROFESSORES.html
Inquérito deve inocentar alunos por agressão a servente, diz delegado
A Polícia Civil conclui nesta quarta-feira (11) o caso da servente Nair Silva Alves, 67 anos, que teve dois braços quebrados e ferimentos no olho após ser supostamente agredida por estudantes da escola estadual Nove de Julho, de Dracena, interior de São Paulo. Segundo o delegado Antônio Simonatto, o resultado que será enviado ao Ministério Público deverá inocentar os alunos da agressão.
"O depoimento da vítima, do diretor da escola e dos três alunos ouvidos até agora mostram que ela levou mesmo um esbarrão, caiu no chão e se machucou, mas ainda tenho de ouvir os outros alunos", comentou Simonatto.
O delegado ainda esperava ouvir os últimos três estudantes antes de tomar posição definitiva. Segundo o delegado, apenas alunos da 5ª série, cujas salas ficam próximas do portão que Nair abriu antes de ser 'atropelada', teriam participado do incidente.
O delegado negou que a servente tenha sido agredida ou pisoteada pelos alunos, mas disse não poder dizer se o esbarrão foi intencional ou não, porque Nair estava de costas quando caiu.
A posição do delegado, no entanto, é contestada por familiares da servente. A filha Gessilene Alves de Abreu disse que a mãe foi mesmo pisoteada enquanto esteve caída. "Ela me contou que mesmo pisoteada por alunos; agredida mesmo. Ela sente até hoje dores nas costelas", disse a filha.
Professora diz que teve parte do dedo decepado por aluno
A professora Eunice Martins dos Santos, de 47 anos, teve a mão direita prensada na porta de um banheiro e perdeu a ponta do dedo indicador na escola municipal onde dá aula, em São Bernardo do Campo, no ABC, na quarta-feira (27). Eunice disse que foi agredida por um aluno porque correu atrás dele. O garoto de dez anos teria se escondido no banheiro após o intervalo e não queria voltar para a sala de aula. Ela teria empurrado um pouco a porta da cabine, mas ele a bateu com força, atingindo o dedo da professora da 4ª série do ensino fundamental. (Foto: Valéria Gonçalvez/Agência Estado)
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL60860-5605,00-PROFESSORA+DIZ+QUE+TEVE+PARTE+DO+DEDO+DECEPADO+POR+ALUNO.html
Especialistas defendem punição a aluno que queimou professora
Queimar o cabelo da professora com um isqueiro e não receber nenhuma punição por isso. A decisão da Secretaria Estadual da Educação de não responsabilizar o estudante de 14 anos que agrediu a professora dentro da sala de aula, em uma escola estadual de São José do Rio Preto (440 km de São Paulo), na quarta-feira (20), é criticada por especialistas.
Para o advogado Braz Martins Neto, corregedor do Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, o adolescente e os pais deveriam ser responsabilizados pela atitude.
“Ela sofreu uma agressão e a responsabilidade também recai sobre os pais. Temos de ver qual foi a gravidade do caso e tentar estabelecer uma pena disciplinar proporcional. Poderia ser a suspensão ou até mesmo a expulsão dele da escola”, defendeu Martins Neto. “Se esse menino não sabe conviver em uma escola, que fique em casa”, completou.
Segundo ele, a professora, que não quis se identificar, poderia pedir indenização por danos morais e materiais. “Ela sofreu um dano estético. Imagina se tivesse de raspar a cabeça por causa do dano sofrido?”, questionou Martins Neto.
Já o presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Carlos Ramiro, atribuiu o episódio à situação de estresse vivida dentro de sala de aula nas escolas do estado. Para ele, "a culpa é do governo".
“As condições a que alunos e professores estão submetidos levam a isso. Existe indisciplina, salas superlotadas, aprovação automática, que tira responsabilidades do aluno, e falta de infra-estrutura nas escolas”, disse Ramiro.
Oferecer a estudantes que tenham “atitudes extremadas” atendimento diferenciado nas instituições de ensino seria o melhor caminho, apontou o presidente da Apeoesp. “Deveríamos ter um Conselho Tutelar integrado à escola. O aluno tem de ter um tratamento diferenciado”, disse ele.
Violência
A última pesquisa realizada pela Apeoesp, em dezembro de 2006, mostrou que 87% dos 684 professores da rede estadual de ensino entrevistados já presenciaram algum ato de violência dentro da escola. Para 93,3% deles, os alunos são os responsáveis pela violência.
Perguntados se sabiam de casos de consumo de drogas dentro das escolas, 67% dos professores disseram que sim e 74% afirmaram ainda que conhecem mestres que foram ameaçados por alunos (a situação contrária, quando o aluno é ameaçado, foi mencionada por 68% dos entrevistados). Em outro item, 29% dos profissionais de ensino admitiram que sentem inseguros nas salas de aula a ponto de deixar de lecionar.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL58283-5605,00-ESPECIALISTAS+DEFENDEM+PUNICAO+A+ALUNO+QUE+QUEIMOU+PROFESSOR
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