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5 de maio de 2011

Casamento gay é reconhecido no Brasil: uma reflexão sobre diversidade, educação e homoafetividade

Já era hora de um país como o Brasil, entender e compreender a diversidade. Não podemos mais tolerar o preconceito e os dogmas religiosos em detrimento das vontades e posturas de certos religiosos. Ser Gay é ser antes de tudo um cidadão como outro qualquer.O Gay paga impostos, declara imposto de renda, compra e paga suas dívida como qualquer outro cidadão deste país.Acredito que hoje, uma barreira foi vencida através da lei, vamos agora trabalhar para que as mentalidades sobre ser Gay e ter os mesmos direitos constitucionais sejam legitimados. Não importa quem é este gay, de que parte do país ele é, sua formação e colocação social, precisamos buscar através da educação que exista o respeito para como estes cidadãos que não são diferentes, nem indiferentes, são iguais no corpo, na alma e no espiro a qualquer outro cidadão brasileiro. 



Pode parecer um tema polêmico, mas não é, é um direito, precisamos fazer valer a garantia de direitos fundamentais, como igualdade, e a forma como os poderes Legislativos e Judiciários têm tratado o casamento gay.

Vamos refletir sobre as principais noticias sobre esta temática circuladas estes dias.


União gay forma família, diz ministro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto reconheceu, ontem, a relação entre pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar’’ e concedeu a eles os mesmos direitos e deveres da união entre casais heterossexuais.

O tribunal, porém, decidiu suspender o julgamento, que será retomado hoje.

– É tão proibido discriminar em relação ao sexo, quanto a respectiva opção sexual – declarou Brito, que é relator do caso.

Fonte:http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3298602.xml&template=3898.dwt&edition=17042&section=213

Afetividade vale mais que biologia, diz ministro do STF

Reconhecimento da união civil homossexual deve ser julgada hoje no Supremo

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje o julgamento de duas ações que pedem reconhecimento da união estável entre casais de mesmo sexo.

Os ministros interromperam as discussões ontem após o voto do relator, Carlos Ayres Britto, favorável à união gay.

De acordo com o Código Civil, "é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família".

Para o relator, porém, esse texto deve ser interpretado conforme a Constituição, excluindo "qualquer sig-nificado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como 'entidade familiar', entendida esta como sinônimo perfeito de 'família'".

No entendimento do ministro, ainda, se a união gay não é proibida pela legislação brasileira, automaticamente torna-se permitida. Por isso, disse ele, deve ter os mesmos direitos garantidos às uniões estáveis de heterossexuais.

Respeito

Ayres Britto ressaltou que não pode haver discriminação por conta da orientação sexual e a Constituição garante o direito à intimidade. "Os homossexuais só se realizam como tais, da mesma forma que os heterossexuais, e a Constituição não proíbe a homossexualidade", afirmou.

Ele lembrou o uso crescente da palavra homoafetividade e concluiu que, no século 21, a afetividade é mais importante que a biologia.


Fonte:http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=14,95723

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